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Estado de Minas ESDRAS DOS SANTOS

Bolsonarista da Raja comemora vitória na Justiça: 'Choro dura uma noite'

TJMG acatou pedido do empresário que solicitava que os manifestantes bolsonaristas pudessem voltar ao local e que os objetos apreendidos fossem devolvidos


07/01/2023 13:54 - atualizado 07/01/2023 15:08

A imagem mostra a bandeira do brasil em primeiro plano com cones no fundo e um cartaz escrito com a contagem dos dias de manifestação
Na manhã deste sábado, Guarda Municipal e fiscais da prefeitura retiravam o restante do material do acampamento bolsonarista (foto: Leandro Couri/EM/D.A. Press)
O empresário bolsonarista do ramo têxtil Esdras dos Santos foi às redes sociais, na tarde deste sábado (7/1), comemorar uma "vitória" na Justiça.
 
Isso porque o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acatou ao pedido de Esdras para que ele possa retomar o acampamento na avenida Raja Gabaglia, região Oeste de Belo Horizonte, em frente à Companhia de Comando da 4ª Região Militar. A barraca havia sido desmontada em uma ação da Guarda Municipal. 


"Obrigado, Senhor, te amamos e sabemos que na sua nação tem homens justos usados pelo senhor. Povo de Deus voltem pela nossa liberdade", escreveu em seu Instagram.
 

Ação na Justiça

A ação do empresário pedia autorização para que os manifestantes pudessem voltar ao local e que os objetos apreendidos fossem devolvidos. Contudo, a decisão vale apenas para Esdras, ou seja, apenas ele pode voltar ao local, retomar o acampamento e novamente se manifestar, se assim desejar. 

PBH 

Depois de a Justiça acatar pedido do empresário, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) encaminhou uma reclamação constitucional ao Supremo Tribunal Federal (STF), em documento assinado pelo procurador do município de Belo Horizonte, Caio Perona.

"Determinei à Procuradoria-Geral do Município que ajuíze imediatamente uma reclamação no STF para garantir a autoridade das decisões da Corte", escreveu o prefeito Fuad Noman (PSD), em seu Twitter.
 
 

Desmonte das barracas e agressões

O acampamento de bolsonaristas, que ficou montado durante mais de dois meses em frente ao Comando da 4ª Região Militar, foi desmontado nessa sexta-feira (6/1)

A estrutura contava com dezenas de barracas, mobília, banheiros químicos e um trio elétrico usado para amplificar discursos, hinos e orações entre os manifestantes.

A operação da PBH aconteceu um dia após manifestantes agredirem um fotógrafo do jornal Hoje em Dia, que trabalhava no local. 

Com a ação da Guarda Municipal, repórteres da Band Minas e do jornal O Tempo foram violentados durante a cobertura. Além do confronto corporal, os bolsonaristas tentaram quebrar e danificar os equipamentos utilizados pela imprensa. 

Diante das agressões, os profissionais foram impedidos de trabalhar e a Guarda Municipal precisou intervir.


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