Mais cedo, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acatou ao pedido do empresário Esdras dos Santos, para que ele possa retomar o acampamento.
A ação do empresário pedia autorização para que os manifestantes pudessem voltar ao local e que os objetos apreendidos fossem devolvidos. Contudo, a decisão vale apenas para Esdras, ou seja, apenas ele pode voltar ao local, retomar o acampamento e novamente se manifestar, se assim desejar.
Desmonte das barracas e agressões
O acampamento de bolsonaristas, que ficou montado durante mais de dois meses em frente ao Comando da 4ª Região Militar, foi desmontado nessa sexta-feira (6/1).
A estrutura contava com dezenas de barracas, mobília, banheiros químicos e um trio elétrico usado para amplificar discursos, hinos e orações entre os manifestantes.
A operação da PBH aconteceu um dia após manifestantes agredirem um fotógrafo do jornal Hoje em Dia, que trabalhava no local.
Com a ação da Guarda Municipal, repórteres da Band Minas e do jornal O Tempo foram violentados durante a cobertura. Além do confronto corporal, os bolsonaristas tentaram quebrar e danificar os equipamentos utilizados pela imprensa.
Diante das agressões, os profissionais foram impedidos de trabalhar e a Guarda Municipal precisou intervir.