Aproximadamente 100 ônibus com cerca de 3.900 pessoas chegaram a Brasília com o intuito de retomar as manifestações contra a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os números são apresentados com base em relatórios de inteligência do governo, que promete atuar com segurança reforçada para barrar possíveis vandalismos de apoiadores extremistas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), assim como foi no dia 12 de dezembro do último ano.
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As manifestações foram organizadas pelas redes sociais e um ato antidemocrático é esperado na capital federal neste domingo. Nas redes, circulam mensagens como: "Não esqueçam de levar faixas pedindo intervenção militar".
Ao jornal O Estado de S. Paulo, autoridades do Executivo informaram que monitoram a movimentação dos extremistas. Ontem, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, autorizou a atuação da Força Nacional durante os atos "que podem configurar crimes federais" previstos para ocorrerem hoje. A autorização para atuação da Força Nacional teve início nesse sábado e percorrerá até amanhã.
"Sobre uma suposta "guerra" que impatriotas dizem querer fazer em Brasília, já transmiti as orientações cabíveis à PF e PRF. E conversei com o governador Ibaneis e o ministro Múcio", escreveu o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em seu Twitter.
Desde ontem a Esplanada dos Ministérios se encontra fechada. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, "foi necessário fazer o fechamento da Esplanada dos Ministérios para garantia da segurança e atuação das forças de segurança".