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Estado de Minas INVASÃO AO CONGRESSO NACIONAL

Randolfe sobre invasão: Congresso não pode ser atacado 'por terroristas'

Bolsonaristas invadem, neste domingo (8/1), o Congresso Nacional. Apoiadores do ex-presidente pedem 'intervenção militar'


08/01/2023 15:44 - atualizado 08/01/2023 15:53

Randolfe dá entrevistas
Randolfe é líder do governo Lula no Congresso (foto: Roque de Sá/Agência Senado)
Líder no Congresso do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que providências legais estão sendo tomadas contra bolsonaristas que invadem, neste domingo (8/1), o Congresso Nacional.

“Acabei de falar com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e fui informado que todas as providências legais estão sendo tomadas. Um recado aos democratas: vamos nos unir! Não podemos tolerar que a casa do povo seja atacada por terroristas. A Democracia é mais forte!”, escreveu. 

Bolsonaristas inconformados com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomam o Salão Verde do Congresso Nacional. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pedem intervenção militar.

O Salão Verde dá acesso a Câmara dos Deputados. Vídeos públicados nas redes sociais mostram vidros quebrados dentro do Congresso.

Manifestantes, vestidos de verde e amarelo, estão em confronto com a polícia. Foram aproximadamente 100 ônibus, com cerca de 3.900 pessoas, que vieram de várias partes do Brasil e saíram de acampamentos em frente ao "QG do Éxercito". 

Imagens do local mostram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d'água do monumento.

Segundo os grupos de Telegram, por onde o grupo radical se organiza, a ordem é invadir o Supremo Tribunal Federal (STF), na esperança de que seja instaurada um estado de sítio.

Desde o fim das eleições presidenciais, em 30 de outubro, apoiadores extremistas protestam contra o resultado das urnas e demandam intervenção militar em todo o país. Com a posse do presidente Lula, o acampamento dos aliados do ex-presidente em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, foi esvaziando aos poucos.
 
Na última semana, cerca de 200 pessoas permaneciam no local. Com a chegada dos ônibus, as manifestações voltam a se tornar uma preocupação para o novo governo. 


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