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Estado de Minas INVASÃO AO CONGRESSO

Janones sobre bolsonaristas que invadiram o Congresso: 'Terroristas'

Bolsonaristas inconformados com a vitória do presidente Lula tomam o Congresso Nacional. Os apoiadores do ex-presidente pedem intervenção militar


08/01/2023 15:52 - atualizado 08/01/2023 16:00

Janones em Plenário
Janones é aliado de Lula e chamou bolsonaristas que invadiram o Congresso de "terroristas" (foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados )
O deputado federal André Janones (AVANTE-MG) classificou bolsonaristas que invadem, neste domingo (8/1), o Congresso Nacional, como “terroristas”. 

“São terroristas atacando prédio público, contra a ordem e o estado democrático de direito. E o responsável por isso está foragido do país”, disse o deputado que é aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está em Orlando neste momento. Ele deixou o país antes da posse do atual presidente.

Bolsonaristas inconformados com a vitória do presidente de Lula tomam o Salão Verde do Congresso Nacional. Os apoiadores do ex-presidente pedem intervenção militar.

O salão verde dá acesso a Câmara dos Deputados. Vídeos públicados nas redes sociais mostram vidros quebrados dentro do Congresso.

Invasão ao Congresso

Manifestantes, vestidos de verde e amarelo, estão em confronto com a polícia. Foram proximadamente 100 ônibus, com cerca de 3.900 pessoas, que sairam de acampamentos em frente ao "QG do Éxercito". 

Imagens do local mostram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d'água do monumento.

Segundo os grupos de Telegram, por onde o grupo radical se organiza, a ordem é invadir o Supremo Tribunal Federal (STF), na esperança de que seja instaurada um estado de sítio.

Desde o fim das eleições presidenciais, em 30 de outubro, apoiadores extremistas protestam contra o resultado das urnas e demandam intervenção militar em todo o país. Com a posse do presidente Lula, o acampamento dos aliados do ex-presidente em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, foi esvaziando aos poucos.
 
Na última semana, cerca de 200 pessoas permaneciam no local. Com a chegada dos ônibus, as manifestações voltam a se tornar uma preocupação para o novo governo. 


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