Jornal Estado de Minas

INVASÃO EM BRASÍLIA

Simone Tebet cobra 'meios rigorosos para defesa da democracia'

A ministra do Planejamento e Orçamento do Brasil, Simone Tebet, repudiou os ataques bolsonaristas e a invasão ao Congresso Nacional, ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal (STF), neste domingo (8/1). 

Para Tebet, a atitude dos bolsonaristas foi “criminosa, radical e golpista” e “precisa de punição exemplar”. “Os líderes políticos coniventes, bem como os financiadores dessa ação, devem ser responsabilizados com rigor”, escreveu a ministra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).





Ela ainda relembrou que a Constituição Federal dá respaldo aos ministros da Justiça e da Defesa no “uso de todos os meios rigorosos e legítimos para a defesa da ordem, da sociedade e da democracia”. “Democracia para sempre”, continuou.
Inconformados com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os manifestantes invadiram o Congresso Nacional e o STF. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro pedem intervenção militar.

O salão verde dá acesso à Câmara dos Deputados. Vídeos públicados nas redes sociais mostram vidros quebrados dentro do Congresso.

Vidros do STF também foram quebrados. Além disso, é possível ver bolsonaristas dentro do prédio fazendo depredações e destruindo câmeras de segurança no teto.Na rede social Telegram, por onde o grupo radical se organiza, a ordem era invadir o STF na esperança de instauração de um estado de sítio.



Confronto com a Polícia

Manifestantes vestidos de verde e amarelo estão em confronto com a Polícia. Cerca de 100 ônibus com quase 4 mil pessoas saíram de acampamentos em frente ao "QG do Éxercito".

Imagens do local mostram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d'água do monumento.

Desde o fim das eleições presidenciais, em 30 de outubro, apoiadores extremistas protestam contra o resultado das urnas e demandam intervenção militar em todo o país.

Com a posse do presidente Lula, o acampamento dos aliados do ex-presidente em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, foi se esvaziando aos poucos.

Na última semana, em torno de 200 pessoas permaneciam no local. Com a chegada dos ônibus, as manifestações voltam a se tornar uma preocupação para o novo governo.