A Advocacia-Geral da União pediu ao STF a prisão de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro (PL), após os ataques bolsonaristas ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF), neste domingo (8/1), em Brasília.
Anderson Torres assumiu o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal depois da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na presidência da República.
Diante da gravidade dos atos contra a democracia em Brasília, Torres foi exonerado por Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal. A informação sobre o pedido da AGU para a detenção do ex-ministro é da GloboNews.
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Invasão ao Congresso e STF
Inconformados com a vitória de Lula, os manifestantes invadiram o Congresso Nacional e o STF. Vídeos nas redes sociais mostram vidros quebrados nos prédios das instituições.
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Além disso, foi possível ver bolsonaristas fazendo depredações e destruindo câmeras de segurança no teto do STF.
Na rede social Telegram, por onde o grupo radical se organiza, a ordem era invadir o Supremo na esperança de instauração de um estado de sítio.
Confronto com a Polícia
Manifestantes vestidos de verde e amarelo entraram em confronto com a Polícia. Cerca de 100 ônibus com quase 4 mil pessoas saíram de acampamentos em frente a QGs do Exército.
Imagens do local mostraram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d'água do monumento.
Atos golpistas
Desde o fim das eleições presidenciais, em 30 de outubro, apoiadores extremistas protestam contra o resultado das urnas e demandam intervenção militar em todo o país.
Com a posse do presidente Lula, o acampamento dos aliados do ex-presidente em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, foi se esvaziando aos poucos.
Na última semana, em torno de 200 pessoas permaneciam no local. Com a chegada dos ônibus, os atos voltaram a se tornar uma preocupação para o novo governo.