Jornal Estado de Minas

ATO ANTIDEMOCRÁTICO

ALMG reforça segurança e repudia ataques ao Congresso e STF

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) emitiu uma nota, neste domingo (8/1), repudiando os ataques bolsonaristas ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

No texto, a ALMG chama as invasões de “atos terroristas” e cobra providências “rápidas, energéticas e eficientes” contra os atos antidemocráticos. 





A ALMG também afirmou que, levando-se em conta os sinais de alerta de invasão em instituições democráticas, a segurança no entorno do prédio da Assembleia está sendo reforçada. 
“Reiteramos que a democracia e a liberdade são símbolos de nosso Estado, e qualquer concessão que estimule ações contrárias a esses valores não pode existir”, concluiu a ALMG. 


Invasão ao Congresso e STF

Inconformados com a vitória do presidente Lula, os manifestantes invadiram o Congresso Nacional e o STF. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pedem intervenção militar.



Vídeos publicados nas redes sociais mostram vidros quebrados dentro do Congresso.

Vidraças do STF também foram quebradas. Além disso, foi possível ver bolsonaristas fazendo depredações e destruindo câmeras de segurança no teto.

Na rede social Telegram, por onde o grupo radical se organiza, a ordem era invadir o STF na esperança de instauração de um estado de sítio.

Confronto com a Polícia 

Manifestantes vestidos de verde e amarelo entraram em confronto com a polícia. Cerca de 100 ônibus com quase 4 mil pessoas saíram de acampamentos em frente ao "QG do Exército".

Imagens do local mostraram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d'água do monumento.

Desde o fim das eleições presidenciais, em 30 de outubro, apoiadores extremistas protestam contra o resultado das urnas e demandam intervenção militar em todo o país.



Com a posse do presidente Lula, o acampamento dos aliados do ex-presidente em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, foi se esvaziando aos poucos.

Na última semana, em torno de 200 pessoas permaneciam no local. Com a chegada dos ônibus, as manifestações voltaram a se tornar uma preocupação para o novo governo.