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Estado de Minas ATO TERRORISTA EM BRASÍLIA

Tarcísio sobre atos terroristas no DF: 'Não admitiremos isso em SP!'

Terroristas de extrema-direita invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, onde deixaram um rastro de destruição


08/01/2023 19:44 - atualizado 09/01/2023 01:33

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, criticou os ataques terroristas deflagrados neste domingo (8/1) em Brasília (foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, criticou os ataques terroristas deflagrados neste domingo (8/1) em Brasília por apoiadores extremistas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 
 
“Para que o Brasil possa caminhar, o debate deve ser o de ideias e a oposição deve ser responsável, apontando direções”, declarou o governador em seu perfil oficial no Twitter. 
 
Para o ex-ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro, “manifestações perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência, depredação ou cerceamento de direitos”. “Não admitiremos isso em SP!”, finalizou o correligionário do ex-presidente. 

 
Inconformados com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2022, terroristas de extrema-direita invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.
 
Manifestantes vestidos de verde e amarelo entraram em confronto com a polícia. Imagens que circulam nas redes também mostram, por exemplo, o momento em que um policial é derrubado de um cavalo e espancado pelos criminosos. 
 
Cerca de 100 ônibus com quase 4 mil pessoas saíram de acampamentos em frente ao "QG do Exército". Outros vídeos que também circulam na internet mostram o rastro de destruição deixado pelos apoiadores de Bolsonaro. 

 
Na última semana, cerca de 200 pessoas permaneciam no local. Com a chegada dos coletivos, as manifestações golpistas ganharam novos contornos e agora tornam-se uma preocupação para o novo governo.
 
Considerado um dos culpados pela invasão, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça do ex-presidente Bolsonaro, Anderson Torres, foi exonerado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). Isso porque o ato antidemocrático era previsto pelo governo, mas poucas medidas foram adotadas para conter a situação.


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