O ministro Alexandre de Moraes chamou os ataques bolsonaristas ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF), neste domingo (8/1), de "desprezíveis" e prometeu punir responsáveis e financiadores dos ataques.
“Os desprezíveis ataques terroristas à democracia e às Instituições Republicanas serão responsabilizados, assim como os financiadores, instigadores, anteriores e atuais agentes públicos que continuam na ilícita conduta dos atos antidemocráticos”, escreveu nas redes sociais.
Ainda segundo Moraes, o “judiciário não faltará ao Brasil”.
Mais cedo, o gabinete de Alexandre de Moraes foi invadido por bolsonaristas que tomavam o STF. A porta do gabinete foi arrancada e levada como troféu.
Invasão ao Congresso e STF
Inconformados com a vitória do presidente Lula, os manifestantes invadiram o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro pedem intervenção militar.
Vídeos públicados nas redes sociais mostram vidros quebrados dentro do Congresso.Vidraças do STF também foram quebradas. Além disso, foi possível ver bolsonaristas fazendo depredações e destruindo câmeras de segurança no teto.
Na rede social Telegram, por onde o grupo radical se organiza, a ordem era invadir o STF na esperança de instauração de um estado de sítio.
Vídeos públicados nas redes sociais mostram vidros quebrados dentro do Congresso.Vidraças do STF também foram quebradas. Além disso, foi possível ver bolsonaristas fazendo depredações e destruindo câmeras de segurança no teto.
Na rede social Telegram, por onde o grupo radical se organiza, a ordem era invadir o STF na esperança de instauração de um estado de sítio.
Confronto com a Polícia
Manifestantes vestidos de verde e amarelo entraram em confronto com a polícia. Cerca de 100 ônibus com quase 4 mil pessoas saíram de acampamentos em frente ao "QG do Exército".
Imagens do local mostraram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d'água do monumento.
Desde o fim das eleições presidenciais, em 30 de outubro, apoiadores extremistas protestam contra o resultado das urnas e demandam intervenção militar em todo o país.
Com a posse do presidente Lula, o acampamento dos aliados do ex-presidente em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, foi se esvaziando aos poucos.