Jornal Estado de Minas

TERRORISMO EM BRASÍLIA

Veja o que aliados a Bolsonaro disseram sobre invasão ao Congresso


Aliados a Jair Bolsonaro (PL) repercutiram os atos antidemocráticos protagonizados por apoiadores do ex-presidente na tarde deste domingo (8/1), em Brasília.

Quase 4 mil bolsonaristas radicais viajaram em 100 ônibus até a capital federal e invadiram as sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.





Os vândalos entraram em confronto com a Polícia Militar e causaram destruição nos locais, danificando equipamentos, mobílias, obras de arte, vidraças e outras estruturas.

Veja abaixo como políticos e personalidades ligadas a Bolsonaro se manifestaram após o ocorrido.

Sergio Moro, senador no Paraná e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro


“Protestos têm que ser pacíficos. Invasões de prédios públicos e depredação não são respostas. A oposição precisa ser feita de maneira democrática, respeitando a lei e as instituições. Os invasores precisam se retirar dos prédios públicos antes que a situação se agrave”.

Hamilton Mourão, senador no Rio Grande do Sul e ex-vice-presidente da República


“O respeito e a ordem devem prevalecer em qualquer manifestação. Vandalismo e depredação não se coadunam com os valores da direita, pelo contrário são práticas da ideologia que nos contrapomos. Sempre pela legalidade e por nossos princípios e valores”.



Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro


“Este movimento de Brasília hoje é uma vergonha para todos nós e não representa nosso partido, não representa Bolsonaro. Todos os movimentos que foram feitos após as eleições em frente aos quartéis foram um exemplo de educação, de confiança e de brasilidade”.

Ciro Nogueira, senador no Piauí e ex-ministro-chefe da Casa Civil de Bolsonaro


“Peço a todos equilíbrio e sensatez. A democracia se fortalece no contraditório e no respeito às diferenças”.

Fábio Wajngarten, advogado e ex-secretário do Ministério das Comunicações de Bolsonaro


“Lamentável ver tanta destruição. Manifestações são legítimas quando ocorrem de maneira pacífica e dentro das 4 linhas. Violência e atos de vandalismo não pertencem à democracia, muito menos sinalizam resistência democrática e inteligente. Que todo o rigor da lei seja aplicado”.




Anderson Torres, delegado da Polícia Federal e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro


“É inconcebível a desordem e inaceitável o desrespeito às instituições. Determinei que todo efetivo da PM e da Polícia Civil atue, firmemente, para que se restabeleça a ordem com a máxima urgência. Vandalismo e depredação serão combatidos com os rigores da lei”.

Ricardo Barros, deputado federal no Paraná e líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara de 2020 a 2022


“Repudio toda violência e depredação em Brasília, mas culpar somente o Govermo Ibaneis é um erro. O ministro da Justiça convocou ontem a Força Nacional para conter a manifestação. Onde estava a Força Nacional, a PRF, a PF, o Exército que ficou dois anos fazendo segurança no Rio?”.

Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro e atual governador de São Paulo


Para que o Brasil possa caminhar, o debate deve ser o de ideias e a oposição deve ser responsável, apontando direções. Manifestações perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência, depredação ou cerceamento de direitos. Não admitiremos isso em SP!”.



Luciano Hang, empresário dono da Havan e apoiador do ex-presidente Bolsonaro


A democracia não combina com atos de vandalismo e sim com diálogo, jamais com violência. Precisamos respeitar as leis e instituições. Manifestações são legítimas quando ocorrem de maneira pacífica. Lamentável ver patrimônios públicos serem depredados desta maneira”.

Prisões de bolsonaristas


A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou que mais de 300 pessoas foram presas em flagrante pela participação nos atos antidemocráticos.

Os criminosos deixaram o local em ônibus coletivos rumo à delegacia. O curioso é que os veículos estavam parcialmente depredados.

Os eleitores de Bolsonaro não aceitaram a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na votação de 30 de outubro de 2022 e pedem interveção do Exército na política brasileira.

Para garantir o respeito à democracia e à lei, Lula decretou intervenção federal nas forças de segurança de Brasília até o dia 31 de janeiro.

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