O deputado federal eleito por São Paulo, Guilherme Boulos (Psol), usou as redes sociais para declarar que o “golpe” será derrotado “nas ruas”. Neste domingo (8/1), terroristas invadiram o Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto, deixando um rastro de destruição. Os manifestantes de extrema-direita não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2022.
Mais cedo, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, emitiu um comunicado nas redes sociais repudiando o ataque terrorista deflagrado pelos extremistas.
Conforme a magistrada, que também preside o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), “o STF atuará para que os terroristas que participaram desses atos sejam devidamente julgados e exemplarmente punidos”.
Extremistas não reconhecem vitória de Lula nas urnas
Inconformados com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2022, terroristas de extrema-direita invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.
Manifestantes vestidos de verde e amarelo entraram em confronto com a polícia. Imagens que circulam nas redes também mostram, por exemplo, o momento em que um policial é derrubado de um cavalo e espancado pelos criminosos.
Ataque orquestrado
Cerca de 100 ônibus com quase 4 mil pessoas saíram de acampamentos em frente ao "QG do Exército". Outros vídeos que também circulam na internet mostram o rastro de destruição deixado pelos apoiadores de Bolsonaro.
Na última semana, cerca de 200 pessoas permaneciam no local. Com a chegada dos coletivos, as manifestações golpistas ganharam novos contornos e agora tornam-se uma preocupação para o novo governo.
Considerado um dos culpados pela invasão, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça do ex-presidente Bolsonaro, Anderson Torres, foi exonerado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). Isso porque o ato antidemocrático era previsto pelo governo, mas poucas medidas foram adotadas para conter a situação.
Desde o fim das eleições presidenciais, em 30 de outubro, apoiadores extremistas protestam contra o resultado das urnas e demandam intervenção militar em todo o país.