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Com a repercussão, Gilson foi às redes sociais para se posicionar sobre a sua participação. O parlamentar alegou que tinha expectativa de "participar de um ato pacífico e democrático" e legitimou as manifestações, desde que não houvesse violência.
"Quero externar minha indignação com os atos de violência e depredação ocorridos em Brasília no dia de hoje. Saí da minha casa na companhia dos meus dois filhos na expectativa de participar de um ato pacífico e democratico. Mas nada disso aconteceu. Não aprovo e nem participo de nenhuma atitude contra a democracia. O protesto é legitimo e democrático, quebradeira e violência não. Viva a democracia! Viva a liberdade! Viva o Brasil!", declarou Gilson.
Atos antidemocráticos
Apesar de Gilson alegar que as manifestações eram democráticas, antes dos atos de vandalismo acontecerem, os bolsonaristas invadiram o Congresso se manifestando contra a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de outubro.
Desde o fim das eleições presidenciais, em 30 de outubro, apoiadores extremistas protestam contra o resultado das urnas e demandam intervenção militar em todo o país.
No ato terrorista, partes do patrimônio público - como mesas, cadeiras e armários - foram depredadas pelos extremistas. Dentro do STF, arrancaram a porta do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, principal desafeto dos bolsonaristas.
De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, ao menos 200 terroristas já foram presos.
Com a invasão ao Congresso, Lula decretou a intervenção federal na segurança do Distrito Federal (DF). Ricardo Garcia Capelli, atual secretário-executivo do Ministério da Justiça, será o interventor no DF. A intervenção será feita no âmbito da segurança pública até o dia 31 de janeiro.
Em meio a críticas da falta de medidas por parte do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), para conter os manifestantes, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o afastamento do governador por 90 dias.