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Estado de Minas ATOS GOLPISTAS

Ministro dá detalhes das depredações no Planalto: 'Térreo foi destruído'

Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social, disse que a sala do presidente não foi atingida, mas térreo e segundo andar foram depredados


09/01/2023 09:12 - atualizado 09/01/2023 10:57

Paulo Pimenta, homem branco de cabelos grisalhos
Paulo Pimenta deu detalhes das depredações no Congresso Nacional (foto: Reprodução/Gustavo Bezerra)
O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, disse em coletiva à imprensa, na manhã desta segunda-feira (9/1), que o gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi invadido pelos bolsonaristas que tomaram o Palácio do Planalto, na tarde desse domingo (8/1). De acordo com Pimenta, a sala do presidente tem o vidro blindado e um sistema de segurança que impediu a invasão dos manifestantes.

O ministro declarou que uma mesa de vidro, local em que continha documentos originais de posse de ex-presidentes, foi danificada, juntamente com os documentos. Além disso, a galeria de fotos dos ex-mandatários foi totalmente danificada.

"A parte mais danificada foi o térreo e o segundo andar. A região do térreo foi totalmente destruída, o segundo andar, e o terceiro andar, com exceção da área onde fica o gabinete do presidente, as demais áreas também foram totalmente destruídas", declarou.

De acordo com ele, o quarto andar não teve atos de vandalismo significativos.

Pimenta também detalhou as depredações no Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o ministro, a sala da presidente da Corte Suprema, Rosa Weber, foi totalmente destruída. Os bolsonaristas também depredaram o plenário do STF.  

Invasão no Congresso


Na tarde desse domingo, bolsonaristas invadiram o Congresso se manifestando contra a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de outubro. 

Desde o fim das eleições presidenciais, em 30 de outubro, apoiadores extremistas protestam contra o resultado das urnas e demandam intervenção militar em todo o país.

No ápice do extremismo, bolsonaristas invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, Congresso e STF.

No ato terrorista, partes do patrimônio público - como mesas, cadeiras e armários - foram depredadas pelos extremistas. Dentro do STF, arrancaram a porta do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, principal desafeto dos bolsonaristas.

De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, ao menos 200 terroristas já foram presos. 
 
Com a invasão ao Congresso, Lula decretou a intervenção federal na segurança do Distrito Federal (DF). Ricardo Garcia Capelli, atual secretário-executivo do Ministério da Justiça, será o interventor no DF. A intervenção será feita no âmbito da segurança pública até o dia 31 de janeiro.  
 
Em meio a críticas da falta de medidas por parte do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), para conter os manifestantes, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o afastamento do governador por 90 dias. 


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