(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas VIOLÊNCIA

Atos terroristas: pelo menos 10 jornalistas são agredidos em Brasília

Relatos reunidos pelo Sindicato dos Jornalistas do DF envolvem roubos, danos a equipamentos, agressões físicas e verbais por parte dos vândalos


09/01/2023 09:00 - atualizado 09/01/2023 10:46

Pessoas em participação de atos antidemocráticos
Atos criminosos ocorreram ontem em diversos pontos da Praça dos Três Poderes em Brasília (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)


Pelo menos 10 profissionais de diferentes veículos de imprensa foram agredidos por extremistas que realizaram atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes, em Brasília, ontem. 

Os relatos, colhidos pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal, envolvem roubos e danos a equipamentos, além de agressões físicas e verbais por parte dos vândalos.

Um repórter do jornal O Tempo foi agredido por criminosos que chegaram a apontar uma arma de fogo para ele, no Congresso Nacional. Outro repórter, da Band TV, teve o celular destruído enquanto filmava o ato, mas não chegou a ser agredido. 


Uma repórter fotográfica do site Metrópoles foi derrubada e espancada por 10 homens. Ela teve o equipamento danificado. "Eu tentei sair um pouco, e aí foi a hora em que vieram ao meu redor, fizeram um cercadinho. Eu, instintivamente, me agachei no chão e alguém me deu um murro na barriga, tiraram minha máquina do pescoço", relatou em vídeo ao Metrópoles.

Um repórter da Agência France Presse (AFP) teve o equipamento roubado e foi agredido. O mesmo ocorreu com um repórter fotográfico da Agência Reuters. Um repórter da Agência Brasil teve o crachá puxado pelas costas, enquanto registrava a destruição. Ele ficou com escoriações no pescoço.

Uma jornalista e veterana analista política que costuma colaborar para o portal Brasil 247 foi ameaçada pelos extremistas e teve de apagar os registros feitos no celular. 

E a reportagem do jornal O Globo testemunhou uma repórter da revista New Yorker ser agredida com chutes e derrubada no chão por um grupo de terroristas. Seus equipamentos foram tomados. 

Além da agressão física, a profissional foi hostilizada com gritos de "filha da puta" e "vagabunda". O repórter de O Globo recorreu aos seguranças do Ministério da Defesa, que ajudaram a jornalista.

Um fotógrafo da Folha de S.Paulo, também foi vítima da violência nas manifestações. O colaborador foi cercado e agredido por terroristas, que roubaram seu equipamento. À Folha, ele relatou que, enquanto era agredido, teve os equipamentos roubados — uma câmera Canon DX e uma lente.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)