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Estado de Minas TERRORISMO EM BRASÍLIA

Governo do DF disse a vice do Senado que invasão estava 'sob controle'

'Quatro horas depois vimos o inverso', lamentou o senador Veneziano Vital do Rêgo ao comentar os ataques terroristas de bolsonaristas aos Três Poderes


09/01/2023 14:54 - atualizado 09/01/2023 15:45

Veneziano Vital do Rêgo
Na ausência de Pacheco, Veneziano ocupava a cadeira de presidente do Congresso Nacional durante os ataques terroristas (foto: Pedro França/Agência Senado)

O vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), foi informado pelas forças de segurança do governo do Distrito Federal que a presença de bolsonaristas em frente às sedes do Congresso Nacional, do Planalto e do Supremo Tribunal Federal estava “sob controle”. Horas depois, os extremistas provocaram destruição nos Três Poderes.

“Recebi as informações que nós não deveríamos nos preocupar porque a situação estava sob controle. Me afirmaram que bloqueios estavam sendo adotados. Quatro horas depois vimos o inverso. Os atos de vandalismo, depredação, e absurdos foram feitos de forma deliberada, de forma planejada. Nós falamos e nós pedimos o reforço”.

Vital do Rêgo ocupa interinamente a presidência do Senado porque Rodrigo Pacheco (PSD-MG) está fora do Brasil. Depois dos ataques, foi ele quem convocou o gabinete de crise.

Invasão aos Três Poderes


Vestidos de verde e amarelo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) nesse domingo (8). Estima-se que 4 mil pessoas participaram da ação em Brasília. Até esta segunda-feira (9), cerca de 1.200 estavam detidas no QG do Exército.

Inconformados com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os bolsonaristas ocuparam os Três Poderes para pedir um golpe militar. Foram quebrados objetos históricos, obras de artes, móveis e vidraças. Houve invasão a gabinetes e roubo de documentos e armas.

Após o ataque, o presidente Lula decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. Já o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o afastamento de Ibaneis Rocha do governo do DF por 90 dias.


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