A ex-primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, pediu orações para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi internado nesta segunda-feira (9/1) em Orlando, nos Estados Unidos, para tratar um desconforto abdominal.
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Flávio Dino sobre terrorismo no DF: 'Brasil viveu seu Capitólio'Vídeo: veja como ficou o gabinete do PT na Câmara após invasão golpistaDino: não é vontade do governo pedir extradição de BolsonaroBolsonaro é atendido no hospital AdventHealth Celebration, nas imediações de Orlando, na Flórida. A internação ocorre um dia depois de seus apoiadores invadirem o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).
O ex-chefe do Executivo levou uma facada durante a campanha presidencial em 2018, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Desde então, ele foi hospitalizado diversas vezes por causa de dores abdominais. Seu agressor, Adélio Bispo, encontra-se preso há mais de quatro anos.
A internação anterior do ex-presidente foi em novembro de 2022. Em janeiro e março do ano passado, ele também precisou lidar com o mesmo problema. Em diversos discursos, Bolsonaro diz que não se recuperou totalmente do atentado.
Atos antidemocráticos
Cerca de 4 mil bolsonaristas radicais estiveram em Brasília nesse domingo (8). Uma multidão vestida de verde e amarelo furou o bloqueio de policiais e correu em direção aos prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal.
Os vândalos quebraram vidraças, mobílias e equipamentos como computadores, impressoras, televisores e câmeras. Nem mesmo um quadro de autoria do pintor Di Cavalcanti e um vitral da artista plástica Marianne Peretti escaparam da ação. Vídeos dos próprios presentes no tumulto mostraram os rastros de destruição ao patrimônio público.
Os eleitores extremistas de Bolsonaro não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na votação do dia 30 de outubro de 2022 e pedem intervenção do Exército. Para garantir o respeito à democracia e à lei, Lula decretou intervenção federal nas forças de segurança de Brasília até o dia 31 de janeiro.
Os eleitores extremistas de Bolsonaro não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na votação do dia 30 de outubro de 2022 e pedem intervenção do Exército. Para garantir o respeito à democracia e à lei, Lula decretou intervenção federal nas forças de segurança de Brasília até o dia 31 de janeiro.