"Ele foi presidente do Brasil por causa de um sistema democrático. Eu sou governador de Minas hoje porque estou em uma democracia", afirmou em entrevista para a GloboNews, nesta segunda-feira (9/1).
A declaração de Zema ocorre no dia seguinte aos ataques terroristas praticados por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes, nesse domingo (8/1).
Apoiadores de Bolsonaro invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), deixando um rastro de vandalização. Além de janelas e portas quebradas, obras de arte, documentos e móveis foram destruídos.
Pouco antes, Zema havia destacado afinidades entre ele e Bolsonaro. "Gosto muito do ex-presidente. Apoiei ele no segundo turno. Temos pautas que se assemelham muito mais do que o presidente atual eleito", comentou.
Mais cedo, o mineiro e os outros 26 governadores, além de líderanças do Congresso e ministros do STF, se reuniram com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tratar dos ataques. As lideranças estaduais e o presidente caminharam do Palácio do Planalto até o prédio do Supremo.