Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) preferiu não se posicionar sobre quem seriam os responsáveis pelos ataques terroristas realizados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília, no último domingo (8/1), e pediu para que esperassem a conclusão das investigações.
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Lula: manifestantes queriam 'golpe', e invasão já tinha sido anunciadaLula com governadores: 'Vamos chegar a quem financiou (atos terroristas)'Tarcísio para Alckmin: 'Com quem eu tenho que aprender sobre São Paulo'Políticos mineiros apoiaram atos terroristas em Brasília"Estamos em um momento que vai demandar ainda investigação, apuração. A minha suposição é que foi um ato de vandalismo", afirmou o governador mineiro.
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Nesta segunda-feira (9/1), Zema e os outros 26 governadores, além de lideranças políticas e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), participaram de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tratar dos atos de vandalismo no Palácio do Planalto, Congresso e ao prédio do STF.
Ibaneis Rocha
Zema também criticou o afastamento do governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) por 90 dias do cargo, segundo determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por omissão dolosa no combate aos atos terroristas."Discordo totalmente de um governador eleito democraticamente afastado. Se já tivesse sido concluído um inquérito apontado alguma questão, tudo bem", reclamou Zema.
O governador mineiro afirmou que é muito prematuro tirar qualquer conclusão sobre os ataques realizados em Brasília.
"Sou favorável que seja investigado a fundo e os responsáveis sejam punidos, afastados definitivamente dos seus cargos caso assim se apure", comentou.