O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai se reunir com os ministros da Educação, Camilo Santana, e da Saúde, Nísia Trindade, nesta terça-feira (10/1), para discutir o futuro do país. O encontro está previsto para as 16h com a ministra Nísia, e as 17h com o ministro Camilo.
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"A educação e a saúde foram áreas destruídas e negligenciadas nos últimos anos. Hoje terei reuniões com ministros dessas pastas, para trabalharmos e muito rapidamente implementarmos medidas de reconstrução no país", escreveu o presidente em seu Twitter.
Escândalos de corrupção
Um dos escândalos de corrupção mais marcantes do governo Bolsonaro foi a prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro. Ele foi preso pela Polícia Federal, alvo de investigação sobre tráfico de influência e corrupção na liberação de verbas do Fundo Nacional da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
Ribeiro substituiu Abraham Weintraub no Ministério da Educação, o qual também teve uma administração desgastada em meio a escândalos.
Ele foi acusado de racismo contra chineses. Weintraub disse que iria combater o 'marxismo cultural' nas universidades e ainda chamou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de 'vagabundos', em uma reunião ministerial.
Saúde
Na Saúde, Henrique Mandetta (União) deixou a pasta por discordâncias com o então presidente Jair Bolsonaro (PL) na forma de conduzir a pandemia da COVID-19. Substituído por Nelson Teich, este ficou apenas 29 dias no cargo.
De acordo com o ex-ministro, ele saiu por perceber que não teria autonomia para atuar à frente do Ministério da Saúde.
Com a saída de Nelson, Eduardo Pazuello o substituiu e contra ele pesaram as acusações mais graves. Pazuello foi acusado na CPI da COVID de atuar contra a humanidade, epidemia com resultado de morte, emprego irregular de verbas públicas, comunicação falsa de crime e prevaricação.
Pazuello era o ministro quando a pandemia estava no ápice da transmissão e pessoas morreram por falta de ar em Manaus (AM). Marcelo Queiroga, titular da pasta até o fim da gestão Bolsonaro, também foi acusado por epidemia com resultado de morte e prevaricação.