Um bolsonarista preso pela polícia em Brasília depois dos ataques terroristas contra as sedes dos Três Poderes, no último domingo (8/1), comparou a detenção na capital federal com os campos de concentração do holocausto na Segunda Guerra Mundial, quando nazistas, liderados por Adolf Hitler, assassinaram mais de seis milhões de judeus, além de adversários políticos, negros, homossexuais, pessoas com deficiência, comunistas e outras minorias.
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Na mesma imagem, uma mulher reclama das condições e faz alegações sem apresentar provas. "Olha as condições que as pessoas que estão lutando pela paz do Brasil e contra um sistema está dizendo: olha isso mundo, olha isso. Isso é só uma parte, temos uma outra parte que as pessoas estão ao relento. Pessoas idosas ao relento. Tudo por conta de uma triagem que temos que fazer".
Entenda o caso
Vestidos de verde e amarelo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) no domingo (8). Estima-se que 4 mil pessoas participaram da ação antidemocrática em Brasília. Até segunda-feira (9), cerca de 1.200 estavam detidas no QG do Exército.
Inconformados com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os bolsonaristas ocuparam os Três Poderes para pedir um golpe militar. Foram quebrados objetos históricos, obras de arte, móveis, equipamentos eletrônicos e vidraças. Houve invasão a gabinetes e roubo de documentos e armas.
Após o ataque, o presidente Lula decretou intervenção do Estado na segurança pública do Distrito Federal. A medida foi aprovada pelo Senado nesta terça-feira (10). Já o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o afastamento de Ibaneis Rocha do governo do DF por 90 dias.