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Estado de Minas VANDALISMO EM BRASÍLIA

UFMG abre canais de denúncia para membros que integraram atos golpistas

Universidade disponibilizou plataformas para que membros da comunidade acadêmica que fizeram parte de atos terroristas sejam denunciados


10/01/2023 14:41 - atualizado 10/01/2023 14:51

Reitoria da UFMG
UFMG foi uma das universidades que se manifestou em repúdio aos atos antidemocráticos ocorridos na capital federal (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) disponibiliza canais de denúncia para receber informações sobre membros da comunidade acadêmica que participaram dos atos golpistas em Brasília do último domingo (8/1). Os relatos valem para professores, servidores, funcionários terceirizados e estudantes.

Segundo a universidade, denúncias relacionadas aos servidores públicos da UFMG devem ser encaminhadas à Unidade Seccional de Correição (Usec), a Corregedoria da UFMG, para investigação, conforme recomendado pela Controladoria Geral da União (CGU). Os denunciantes têm direito ao anonimato e podem comunicar o fato através do e-mail ouvidoria@ufmg.br ou da plataforma Fala.BR. 

No caso de confirmação da participação do servidor, será instaurado um processo administrativo para apurar e punir os participantes dos atos de vandalismo que destruíram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). A UFMG afirma que caberá demissão do funcionário por lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

Denúncias de alunos e funcionários terceirizados podem ser feitas pelo canal de Ouvidoria da UFMG, que encaminhará as informações. A universidade destaca que quem tiver informações sobre vândalos que não integram a comunidade acadêmica, podem ser enviadas para o e-mail denuncia@mj.gov.br, criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.


"A Ouvidoria é um canal permanente para receber qualquer tipo de denúncia relacionada à comunidade universitária. Portanto, o recebimento das denúncias relativas aos atos do domingo integra o nosso rol de ações e vai ao encontro da intenção da CGU de unificar a maneira como essas denúncias são recebidas e tratadas", afirmou a professora Joana Ziller, diretora de Governança Informacional da UFMG.


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