Jornal Estado de Minas

DESABAFO

Janones: 'Não aprendemos nada sobre comunicação de redes'

O deputado federal reeleito André Janones (Avante-MG) foi às redes sociais, na madrugada desta quarta-feira (11/1), fazer uma série de desabafos. Janones, que durante a campanha eleitoral esteve à frente das redes sociais com o intuito de combater os bolsonaristas e as disseminações de informações falsas, criticou os aliados por não usarem as redes tão bem quanto os bolsonaristas.





Acontece que grande parte das manifestações dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inclusive o ataque ao Congresso Nacional, são organizados pelas redes, em especial o Telegram, principal canal de comunicação dos bolsonaristas.

Em seu Twitter, o parlamentar afirmou que estamos em uma "guerra de narrativas" e alegou que os aliados e críticos ao bolsonarismo não aprenderam "nada sobre comunicação de redes". Ele ainda alega que está "trabalhando" sozinho, "como um exército de um homem só".

"Quem acompanha os grupos de mensagens, sabe que eles começaram a virar o jogo, e que a narrativa deles prevaleceu de ontem pra hoje. Estou como um exército de um homem só, mantendo engajamento alto, distribuindo conteúdo 24 horas para o meu grupo que conta com mais de 140 mil pessoas. Estou monitorando todas as redes deles, jogando vacina e distrações sempre que vejo um ataque em potencial e etc", escreveu Janones.




 
 
 

Ele ainda destacou que seu papel durante a campanha eleitoral foi apenas por três meses e alegou que agora o "desafio é maior". "Essa turma de terroristas não sabe quando sair das ruas. Estão enfeitiçados", pontuou Janones, diante de uma nova ameaça de novos ataques terroristas. 
 
 

Informações falsas


Janones também desabafou sobre as ameaças que vem recebendo constantemente. Na mira dos extremistas, o parlamentar disse que os aliados do ex-presidente têm divulgado informações falsas, alegando que ele estaria ameaçando matar famílias. 

"Pessoas com muito ódio jurando que vai me assassinar. Quem vai proteger minha vida? Os mesmos que estavam tirando fotos com os criminosos. Na campanha de Lula, foram centenas de ameaças de mortes", disse.




 
 

O deputado terminou o desabafo ressaltando que está atuando para "salvar a democracia" do Brasil e afirmou que mesmo com as ameaças, não irá renunciar. 
 

"Confio em Deus, e se eu morrer, não chorem. Pois terei morrido na única maneira que faria  minha existência neste mundo valer a pena: lutando pelos pobres. E SE quiserem me homenagear, sigam lutando!", finalizou.