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Estado de Minas TERRORISMO

Mineiro de 73 anos é suspeito de subornar policial durante ato em Brasília

Advogado de Julio Cesar Ciscouto afirmou que a fala do seu cliente foi 'mal interpretada pelo agente'


12/01/2023 21:00 - atualizado 12/01/2023 21:28

Ataques terroristas a prédio públicos em Brasília
Manifestantes invadiram e deixaram um rastro de destruição e vandalismo em prédios da Praça dos Três Poderes (foto: Ton Molina /Fotoarena/Folhapress)
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu em flagrante o empresário mineiro Julio Cesar de Oliveira Ciscouto, de 73 anos, suspeito de tentar subornar um agente, durante os ataques terroristas realizados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Praça dos Três Poderes, em Brasília, nesse domingo (8/1).

O empresário teria ofertado R$ 5 mil a um policial civil para que seu telefone não fosse apreendido. O pagamento, segundo informado pela PCDF, seria realizado pela filha de Julio Cesar, que reside em Belo Horizonte.

O advogado do suspeito, Jean Garcia, afirmou que a fala do empresário foi mal interpretada pelo policial e que o valor "tratava-se de necessidade para contratação de advogado para o ato" e que "pela má-interpretação do agente, ele resolveu autuá-lo".

Garcia afirmou que a inocência do cliente será provada nos autos processuais. De acordo com o advogado, seu cliente foi levado pela Polícia Civil para o Centro de Detenção Provisória de Brasília.

 

Os ataques que deixaram um rastro de destruição no Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal foram realizados por bolsonaristas inconformados com o resultado das eleições de outubro de 2022, responsável por eleger Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os manifestantes chegaram a passar mais de dois meses em frente a quartéis militares em diversos estados, e alguns chegaram a fechar estradas federais e estaduais.

Leia a íntegra da nota da Polícia Civil:

“Consta que um homem de 73 anos foi preso em flagrante, por corrupção ativa, ao oferecer a quantia de R$ 5.000 para que o policial civil pudesse deixar de agir, liberando assim seu aparelho celular da apreensão. Que sua filha, a qual mora em Belo Horizonte, faria a transferência bancária. O envolvido encontra-se preso no Centro de Detenção do DF".


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