A Justiça determinou o bloqueio de R$ 6,5 milhões de bens de 52 pessoas e sete empresas que teriam financiado os atos terroristas realizados nesse domingo (8/1), em Brasília, por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A decisão do juiz Francisco Alexandre Ribeiro, da 8ª Vara Federal de Brasília, foi tomada após pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), sob alegação de que o dinheiro seria usado para ressarcir os cofres públicos pelo vandalismo e destruição realizados nas sedes do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF).
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Além de mobiliário e vidraças, os terroristas destruiram obras, como as "Mulatas" do pintor e muralista Di Cavalcanti, avaliada em aproximadamente R$ 8 milhões. Um relógio de pêndulo do século XVII, presente da Corte Francesa a Dom João VI, foi muito danificado. Esta é uma das duas obras do relojoeiro francês Balthazar Martinot, a outra peça está no Palácio de Versalhes.
O bloqueio foi feito com base nos registros da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A Advocacia-Geral da União usou, por hora, apenas os veículos com destino a capital que foram apreendidos transportandos terroristas.