A Procuradoria-Geral da República acaba de anunciar, nesta sexta-feira (13/1), que pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que trata dos "autores intelectuais" e instigadores dos atos de terrorismo cometidos em Brasília.
Agora, cabe à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, analisar o pedido e decidir se abre ou não a investigação - ou se encaminha o pedido para outro ministro da Côrte.
A PGR já havia pedido a abertura do inquérito na quinta-feira (12/1), mas o texto não citava Jair Bolsonaro.
Essa é a primeira vez que o ex-presidente é incluido em um pedido de apuração sobre os ataques terroristas.
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Essa é a primeira vez que o ex-presidente é incluido em um pedido de apuração sobre os ataques terroristas.
Pacheco conversa com Aras
Mais cedo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, entregou ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, uma representação com os nomes dos bolsonaristas golpistas que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília.
Vestidos de verde e amarelo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) nesse domingo (8/1). Estima-se que 4 mil pessoas participaram da ação em Brasília. Até ontem (10/1), cerca de 1.200 estavam detidas no QG do Exército.
Inconformados com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os bolsonaristas ocuparam os Três Poderes para pedir um golpe militar. Foram quebrados objetos históricos, obras de arte, móveis e vidraças. Houve invasão a gabinetes e roubo de documentos e armas.
Após o ataque, o presidente Lula decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. Horas depois, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu afastar Ibaneis Rocha do governo do DF por 90 dias.
Na segunda-feira (9/1), Lula e representantes de todos os estados fizeram reunião pela democracia. Depois, caminharam juntos do Planalto ao STF.
Durante a conversa, Pacheco destacou que medidas devem ser tomadas contra os terroristas porque, segundo ele, “não é justo que o povo brasileiro pague pelos danos cometidos por uma minoria extremista”.
Invasão aos Três Poderes
Vestidos de verde e amarelo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) nesse domingo (8/1). Estima-se que 4 mil pessoas participaram da ação em Brasília. Até ontem (10/1), cerca de 1.200 estavam detidas no QG do Exército.
Inconformados com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os bolsonaristas ocuparam os Três Poderes para pedir um golpe militar. Foram quebrados objetos históricos, obras de arte, móveis e vidraças. Houve invasão a gabinetes e roubo de documentos e armas.
Após o ataque, o presidente Lula decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. Horas depois, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu afastar Ibaneis Rocha do governo do DF por 90 dias.
Na segunda-feira (9/1), Lula e representantes de todos os estados fizeram reunião pela democracia. Depois, caminharam juntos do Planalto ao STF.
Também na segunda, os acampamentos de bolsonaristas golpistas foram enfim desmontados após ordem do STF. Mais de 1,2 mil foram detidos em Brasília. Concentrações também foram desfeitas em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outras capitais. Na maioria dos casos, sem confrontos.
Até o momento, as investigações avançam e miram os financiadores dos ataques. O governo diz que pessoas de ao menos 10 estados bancaram ataques.