A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, por nota, que "sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos" ocorridos no último domingo (8/1), em Brasília, e que "sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição". Bolsonaristas, insatisfeitos com o resultado das eleições e afirmando sem provas que o pleito foi fraudado, invadiram o Palácio do Planalto, Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) no segundo domingo do ano.
A manifestação, realizada pelo advogado Frederick Wassef, ocorre após o ministro do STF, Alexandre de Moraes, acatar a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para incluir Bolsonaro no inquérito que investiga os mentores intelectuais e os responsáveis por incentivar os atos terroristas.
Leia Mais
Moraes inclui Bolsonaro na investigação de atos terroristas em BrasíliaBolsonarista que disse o nome ao invadir Congresso está detida em presídioPGR pede inclusão de Bolsonaro em inquérito que apura ataques terroristasSenado divulga novas imagens da polícia no combate à invasão ao CongressoAnderson Torres é escoltado pela polícia antes de embarcar rumo ao Brasil
Leia mais: PF busca identificar agentes do GSI suspeitos de facilitar invasão
Antes da cerimônia de passagem da faixa presidencial, Bolsonaro viajou para os Estados Unidos, onde está desde então. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi empossado sem a presença do candidato derrotado.
Leia a íntegra da nota:
"O presidente Jair Bolsonaro sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos, e sempre falou publicamente ser contra tais condutas ilícitas, assim como sempre foi um defensor da Constituição e da democracia. Em todo o seu governo, sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição. O presidente Jair Bolsonaro repudia veementemente os atos de vandalismo e depredação do patrimônio público cometido pelos infiltrados na manifestação. Ele jamais teve qualquer relação ou participação nestes movimentos sociais espontâneos realizados pela população."