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Estado de Minas INVESTIGADO

Terrorismo em Brasília: advogado diz que Bolsonaro 'sempre repudiou atos'

Em nota, defesa do ex-presidente alega que atos de vandalismo e depredação ocorridos nas sedes dos Três Poderes foram feitas por 'infiltrados'


13/01/2023 23:26 - atualizado 13/01/2023 23:26

Jair bOlsonaro
Ministro Alexandre de Moraes acatou pedido da PGR para incluir Jair Bolsonaro em investigação sobre os atos terroristas do último domingo (8/1) (foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, por nota, que "sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos" ocorridos no último domingo (8/1), em Brasília, e que "sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição". Bolsonaristas, insatisfeitos com o resultado das eleições e afirmando sem provas que o pleito foi fraudado, invadiram o Palácio do Planalto, Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) no segundo domingo do ano.

A manifestação, realizada pelo advogado Frederick Wassef, ocorre após o ministro do STF, Alexandre de Moraes, acatar a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para incluir Bolsonaro no inquérito que investiga os mentores intelectuais e os responsáveis por incentivar os atos terroristas.

A nota também atribui a destruição a "infiltrados", o que não encontra respaldo nas investigações realizadas até agora.

 

Leia mais: PF busca identificar agentes do GSI suspeitos de facilitar invasão

 

Antes da cerimônia de passagem da faixa presidencial, Bolsonaro viajou para os Estados Unidos, onde está desde então. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi empossado sem a presença do candidato derrotado.

 

Leia a íntegra da nota:

 

"O [ex-]presidente Jair Bolsonaro sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos, e sempre falou publicamente ser contra tais condutas ilícitas, assim como sempre foi um defensor da Constituição e da democracia. Em todo o seu governo, sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição. O [ex-]presidente Jair Bolsonaro repudia veementemente os atos de vandalismo e depredação do patrimônio público cometido pelos infiltrados na manifestação. Ele jamais teve qualquer relação ou participação nestes movimentos sociais espontâneos realizados pela população."


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