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Estado de Minas Exterior

Lula deixa aliança antiaborto patrocinada por países ultraconservadores

Brasil havia aderido ao documento em outubro de 2020, em cerimônia na qual Bolsonaro foi representado pelos então ministros Ernesto Araújo e Damares Alves


17/01/2023 14:01 - atualizado 17/01/2023 14:45

Lula segura microfone
O Itamaraty justificou a decisão afirmando que o texto 'contém entendimento limitativo dos direitos sexuais' (foto: Ricardo Stuckert/pt)
O governo recém-empossado do presidente Lula (PT) anunciou nesta terça-feira (17) que deixou de ser signatário chamada Declaração do Consenso de Genebra, espécie de libelo multilateral contra o aborto e em defesa da família baseada em casais heterossexuais.


O Itamaraty justificou a decisão afirmando que o texto "contém entendimento limitativo dos direitos sexuais e reprodutivos e do conceito de família e pode comprometer a plena implementação da legislação nacional sobre a matéria".

 

 


O Brasil havia aderido ao documento em outubro de 2020, numa cerimônia na qual o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi repsentado pelos então ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), expoentes da propalada ala ideológica da gestão.


Os Estados Unidos, à época com Donald Trump na Presidência, copatrocinaram a declaração, ratificada por governos ultraconservadores como Egito, Hungria, Indonésia e Uganda. Quando da posse de Joe Biden, porém, já tinham deixado de referendar o texto e representar sua liderança.


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