Jornal Estado de Minas

SUPREMO

Alexandre de Moraes: 'As instituições não são feitas só de tijolos'

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que apesar de  a sede da Corte ter sido danificada por terroristas, as instituições "não são feitas só de tijolos”.

Moraes reagiu ao vídeo, postado pelo Supremo, que mostra o vandalismo dentro da Corte. Nas imagens, é possível ver como o Plenário do STF ficou depois ataques terroristas do dia 8 de janeiro.




“O STF foi danificado por terroristas. Mas as Instituições não são feitas só de tijolos, são feitas de pessoas, coragem e determinação. Vamos reconstruir as estruturas e mostrar que a Constituição Federal e a democracia seguem mais fortes do que nunca”, afirmou.
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Um dia depois dos ataques terroristas aos Três Poderes, promovidos por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), Moraes prometeu que os vândalos, financiadores, instigadores, anteriores e atuais agentes públicos seriam responsabilizados pelas ações. “O Judiciário não faltará ao Brasil.”

Invasão aos Três Poderes

Vestidos de verde e amarelo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) no domingo (8/1). Estima-se que 4 mil pessoas participaram da ação em Brasília. 





Inconformados com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os bolsonaristas ocuparam as sedes do Três Poderes da República para pedir pelo golpe militar. Foram quebrados objetos históricos, obras de arte, móveis e vidraças. Houve invasão a gabinetes e roubo de documentos e armas.

Após o ataque, Lula decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. Horas depois, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu afastar o governador Ibaneis Rocha por 90 dias.

Um dia depois dos ataques, os acampamentos de bolsonaristas golpistas foram enfim desmontados após ordem do STF. Mais de 1,2 mil foram detidos em Brasília. Concentrações também foram desfeitas em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outras capitais. Na maioria dos casos, sem confrontos.