O próprio Facebook classificou a postagem como mentirosa. E o ator Paulo Betti cutucou a colega de atuação. "Fake! Regina, você não se envergonha de atrapalhar? Não ficou satisfeita com o vandalismo em Brasília?", escreveu.
No dia 9 de janeiro, no início das manifestações golpistas em Brasília, Regina compartilhou um vídeo no qual exaltava o agora ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL). Nele, mostrou uma passagem do político pelos Estados Unidos e o carinho recebido por apoiadores. "Se continuar desse jeito, Bolsonaro vai acabar sendo presidente dos EUA, e a gente é que perde", dizia a legenda.
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Regina ainda escreveu ser preciso calma. "Ele pode ter parecido maluco, mas sempre lutou pelas quatro linhas. A Constituição o deterá. Sempre", emendou.
Com isso, muita gente resolveu criticar a postagem de Regina que aconteceu praticamente na mesma hora em que esquentavam os atos de golpistas que entraram na Esplanada dos Ministérios, invadiam o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal), espalhavam atos de vandalismo em Brasília e entravam em confronto com a Polícia Militar.
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No dia seguinte, ela voltou a compartilhar desinformação em suas redes sociais. Em uma publicação, reproduziu um vídeo que comparava a situação do Brasil com uma suposta submissão dos judeus ao Holocausto.
A autora do vídeo diz que o Brasil se submete ao que chamava de "desmandos" do Poder Legislativo e do Poder Judiciário. "Estamos há três anos achando que as coisas vão melhorar, e as coisas estão ficando cada vez piores", dizia o vídeo.
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O vídeo era da bolsonarista Eliane Benatti, que, assim como Regina Duarte, se identifica como conservadora. Na legenda da publicação, Duarte disse que educação, informação e comunicação são as "boias de salvação" diante do "terror que pode se avizinhar".