Dirigentes do Republicanos anunciaram, nesta terça-feira (17/1), que o partido vai compor a base aliada ao governador Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O partido oficializou, ainda, a formação de bancada com deputados vindos de PSC e PMN.
O Republicanos anunciou apoio à candidatura de Roberto Andrade (Patriota), líder de Zema no Parlamento, à presidência da Assembleia. Se a chapa liderada por Andrade sair do papel, ele terá o apoio do governador.
O apoio do Republicanos ao Executivo estadual foi acertado após reunião entre Zema e parlamentares estaduais e federais do partido. O encontro ocorreu na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Segundo Carlos Henrique, um dos representantes do Republicanos na Assembleia, a aliança com Zema e o apoio a Andrade foram definidos para garantir "Minas no caminho certo".
O apoio do PSC e do PMN a Zema era visto como natural, uma vez que quadros das legendas apoiaram a campanha do governador à reeleição. O Republicanos, por sua vez, caminhou com Carlos Viana (PL).
O embarque dos três partidos na base aliada ao Palácio Tiradentes vai ao encontro do esforço de interlocutores de Zema para ampliar o leque de deputados estaduais alinhados ao governo. Em novembro, o vice-governador Mateus Simões (Novo) projetou a participação de cerca de 50 dos 77 deputados estaduais na coalizão situacionista.
O Republicanos é o partido do senador eleito Cleitinho Azevedo. Além de Carlos Henrique, a sigla tem, na Assembleia, os assentos de Charles Santos e Mauro Tramonte.
Após os entraves entre Zema e integrantes do Legislativo durante o primeiro mandato do governo do Novo, o Palácio Tiradentes busca, agora, fundar a relação sob bases mais amenas. Entre 2019 e o ano passado, o governador colecionou embates públicos com Agostinho Patrus (PSD), presidente da Assembleia.
Segundo o secretário de Estado de Governo, Igor Eto, a meta para este ano é "pacificar" a relação com os deputados. Ele é um dos principais interlocutores de Zema junto ao Parlamento.
"Nosso primeiro objetivo na Assembleia Legislativa é o de pacificação. Foram anos, notoriamente, de muita tensão, do ponto de vista político, na relação entre governo e Assembleia, muito por conta do aprendizado e do amadurecimento na relação, que é nova para ambos os lados. Agora, precisamos pacificar a relação com a Assembleia", projetou ele, no fim de 2022.
Um dos instrumentos para garantir bom ambiente na convivência entre os Poderes pode ser a construção de uma chapa única para a presidência da Assembleia. Neste momento, além de Roberto Andrade, Tadeu Martins Leite (MDB) também é tido como potencial candidato. Outros nomes, como Antônio Carlos Arantes (PL), chegaram a ser aventados.
No domingo (15), em entrevista ao Estado de Minas, Andrade defendeu a construção de uma candidatura de consenso. "A importância de fazer uma chapa única é que a gente consegue contemplar todos os partidos para a composição da Mesa Diretora", explicou.
"Quando há consenso, existe a oportunidade de construir e os trabalhos já começam com um clima melhor para a formação das comissões", completou.
O Republicanos anunciou apoio à candidatura de Roberto Andrade (Patriota), líder de Zema no Parlamento, à presidência da Assembleia. Se a chapa liderada por Andrade sair do papel, ele terá o apoio do governador.
O apoio do Republicanos ao Executivo estadual foi acertado após reunião entre Zema e parlamentares estaduais e federais do partido. O encontro ocorreu na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Segundo Carlos Henrique, um dos representantes do Republicanos na Assembleia, a aliança com Zema e o apoio a Andrade foram definidos para garantir "Minas no caminho certo".
O apoio do PSC e do PMN a Zema era visto como natural, uma vez que quadros das legendas apoiaram a campanha do governador à reeleição. O Republicanos, por sua vez, caminhou com Carlos Viana (PL).
O embarque dos três partidos na base aliada ao Palácio Tiradentes vai ao encontro do esforço de interlocutores de Zema para ampliar o leque de deputados estaduais alinhados ao governo. Em novembro, o vice-governador Mateus Simões (Novo) projetou a participação de cerca de 50 dos 77 deputados estaduais na coalizão situacionista.
O Republicanos é o partido do senador eleito Cleitinho Azevedo. Além de Carlos Henrique, a sigla tem, na Assembleia, os assentos de Charles Santos e Mauro Tramonte.
Governo quer 'pacificar' ambiente com a Assembleia
Após os entraves entre Zema e integrantes do Legislativo durante o primeiro mandato do governo do Novo, o Palácio Tiradentes busca, agora, fundar a relação sob bases mais amenas. Entre 2019 e o ano passado, o governador colecionou embates públicos com Agostinho Patrus (PSD), presidente da Assembleia.
Segundo o secretário de Estado de Governo, Igor Eto, a meta para este ano é "pacificar" a relação com os deputados. Ele é um dos principais interlocutores de Zema junto ao Parlamento.
"Nosso primeiro objetivo na Assembleia Legislativa é o de pacificação. Foram anos, notoriamente, de muita tensão, do ponto de vista político, na relação entre governo e Assembleia, muito por conta do aprendizado e do amadurecimento na relação, que é nova para ambos os lados. Agora, precisamos pacificar a relação com a Assembleia", projetou ele, no fim de 2022.
Um dos instrumentos para garantir bom ambiente na convivência entre os Poderes pode ser a construção de uma chapa única para a presidência da Assembleia. Neste momento, além de Roberto Andrade, Tadeu Martins Leite (MDB) também é tido como potencial candidato. Outros nomes, como Antônio Carlos Arantes (PL), chegaram a ser aventados.
No domingo (15), em entrevista ao Estado de Minas, Andrade defendeu a construção de uma candidatura de consenso. "A importância de fazer uma chapa única é que a gente consegue contemplar todos os partidos para a composição da Mesa Diretora", explicou.
"Quando há consenso, existe a oportunidade de construir e os trabalhos já começam com um clima melhor para a formação das comissões", completou.