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Estado de Minas BOLSONARISTAS

Moraes mantém prisão de 140 por vandalismo em Brasília e libera 60

A expectativa é que a análise de todos os casos seja concluída até sexta-feira (20/1). Ao todo são 1.459 atas de audiências a serem analisadas


18/01/2023 12:10 - atualizado 18/01/2023 12:16

Alexandre de Moraes
Moraes apontou as condutas foram ilícitas e gravíssimas (foto: Carlos Moura/STF)
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), transformou 140 prisões temporárias em preventivas e liberou 60 pessoas por atos golpistas na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

 

A expectativa é que a análise de todos os casos seja concluída até sexta-feira (20). Em nota, o gabinete do magistrado afirmou que, na conversão das prisões, Moraes apontou evidências dos seguintes crimes:

  • Atos terroristas, inclusive preparatórios;
  • Associação criminosa;
  • Abolição violenta do estado democrático de direito;
  • Golpe de estado;
  • Ameaça;
  • Perseguição;
  • Incitação ao crime.

 

"O ministro considerou que as condutas foram ilícitas e gravíssimas, com intuito de, por meio de violência e grave ameaça, coagir e impedir o exercício dos poderes constitucionais constituídos", diz a nota.

 

Para o ministro, houve "flagrante afronta à manutenção do estado democrático de direito, em evidente descompasso com a garantia da liberdade de expressão".

 

 

Nesses casos, Moraes considerou que há provas de participação efetiva dos investigados em organização criminosa que atuou "para tentar desestabilizar as instituições republicanas" e destacou a necessidade de se apurar o financiamento dos acampamentos e dos atos de vandalismo praticados no último 8 de janeiro.


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