Os atos de vandalismo a torres de energia elétrica instaladas em Rondônia (RO), São Paulo (SP) e Paraná (PR) fizeram a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) reforçar o plano de segurança de suas instalações. Desde a semana passada, quando os primeiros ataques foram registrados, a energética mineira passou a promover inspeções extraordinárias às linhas de transmissão.
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Lula terá apoio do Cidadania no Congresso NacionalNomes de 3 supostos golpistas de Uberaba saem na lista de decisões do STFLula sobre Imposto de Renda: 'Diminuir para o pobre e aumentar para o rico'Cemig volta a atender pedidos de usinas de energia solarLula sobre invasores do Planalto: 'Quem veio aqui foi gente profissional'Lula sobre ataques terroristas: 'Deixaram a porta aberta para os invasores'Três das estruturas que foram ao chão ficam no Paraná; outra, em Rondônia. Ainda conforme a Aneel, outras três torres - no PR e em SP - foram vandalizadas, mas resistiram às tentativas de derrubada. Ontem, o mineiro Alexandre Silveira (PSD), ministro de Minas e Energia, anunciou uma força-tarefa para proteger os empreendimentos de luz. Câmeras e drones serão utilizados para aumentar a segurança.
"A Cemig, em alerta após os inícios dos ataques verificados em outros estados, intensificou o contato com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), com objetivo de monitoramento dos pontos críticos já mapeados pela companhia. Adicionalmente, a empresa informa, também, que já havia firmado convênio, em dezembro de 2022, com a PMMG, a fim de melhorar a segurança em suas instalações", lê-se em nota enviada pela estatal mineira à reportagem.
PF conduz inquérito para apontar culpados por ataques
A força-tarefa criada pelo Ministério de Minas e Energia vai ter a participação da pasta de Justiça, dos governos federais e das polícias locais. Paralelamente, a Polícia Federal (PF) trabalha em inquérito para apurar as responsabilidades sobre os sete ataques a torres contabilizados pela Aneel."Estamos completamente seguros de que é plenamente possível apurar esses fatos pontuais e seguir a vida normal, para que a gente possa aperfeiçoar o sistema elétrico e dar respostas às tantas demandas que o Brasil vive", disse Alexandre Silveira.
Em outra frente, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) deve aumentar o patrulhamento em estradas por onde passam linhas de transmissão. O governo federal instalou um gabinete de crise para monitorar os desdobramentos da situação.
"São ataques ao próprio patrimônio de todos nós, brasileiros. Vamos virar a página em breve e poder continuar discutindo pautas importantes à modernização do sistema elétrico, neste momento onde há de se debater a transição energética e questões fundamentais como a modicidade tarifária, que são prioridades do país, determinadas pelo presidente Lula", pontuou Silveira.