O presidente nacional do Partido Liberal (PL), o paulista Valdemar da Costa Neto, tem atuado a favor do governador mineiro Romeu Zema (Novo) nos bastidores. Segundo apurou o Estado de Minas, ele tem feito apelos a integrantes do PL no estado pedindo que os nove representantes da sigla na Assembleia Legislativa componham a base aliada ao governo.
Paralelamente, os deputados estaduais eleitos pelo PL enfrentam impasse sobre o candidato a ser apoiado pela bancada na eleição para a presidência da Assembleia. Nesta quinta-feira (19/1), os liberais se reuniram para tratar do tema, mas não chegaram a um consenso. Um novo bate-papo deve ocorrer ainda hoje.
Certo, porém, é que a bancada sinalizou positivamente ao pedido de Valdemar por apoio a Zema. Segundo maior partido do Parlamento mineiro - atrás apenas dos 12 eleitos pelo PT -, o PL pode fornecer votos importantes à aprovação de projetos defendidos pela base governista.
Os moldes da provável aliança entre Zema e PL ainda não estão definidos. O partido pode engrossar a coalizão formal que dará apoio ao governo, mas também pode estar em um bloco parlamentar independente e, na prática, votar com o Palácio Tiradentes. Nos cálculos de interlocutores do governo, há a expectativa pela obtenção de simpatia de cerca de 50 dos 77 eleitos.
No início da semana, o Republicanos anunciou o embarque à base de Zema. O caminho é o mesmo de outras legendas, como PP, Patriota e Avante.
Os defensores do apoio do PL a Zema tratam a aliança como uma espécie de reconhecimento ao empenho do governador durante o segundo turno presidencial. O político do Novo se tornou coordenador, em Minas, da campanha de Jair Bolsonaro e tentou arregimentar votos por meio de prefeitos.
Neste momento, dois nomes são tidos como candidatos à presidência da Assembleia: um deles é Tadeu Martins Leite (MDB), ligado ao grupo de Agostinho Patrus (PSD), que deixa o comando da Mesa Diretora no fim deste mês, para assumir assento no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG). O outro é Roberto Andrade (Patriota), líder do governo Zema no Legislativo e nome prioritário para o Executivo estadual.
Conforme soube a reportagem, parte dos deputados do PL é simpática à candidatura de Tadeuzinho - como o emedebista é chamado pelos colegas. Outra ala da legenda, minoritária, defende Andrade. A eleição da Assembleia está agendada para o dia 1° de fevereiro.
O atual vice-presidente da Casa, Antônio Carlos Arantes, que é do PL, chegou a despontar como candidato, mas não deve estar no páreo. Em determinado momento, ele foi tido por interlocutores como possível "nome natural" do grupo governista. Agora, segundo relatos, está fora das articulações.
Paralelamente, os deputados estaduais eleitos pelo PL enfrentam impasse sobre o candidato a ser apoiado pela bancada na eleição para a presidência da Assembleia. Nesta quinta-feira (19/1), os liberais se reuniram para tratar do tema, mas não chegaram a um consenso. Um novo bate-papo deve ocorrer ainda hoje.
Certo, porém, é que a bancada sinalizou positivamente ao pedido de Valdemar por apoio a Zema. Segundo maior partido do Parlamento mineiro - atrás apenas dos 12 eleitos pelo PT -, o PL pode fornecer votos importantes à aprovação de projetos defendidos pela base governista.
Os moldes da provável aliança entre Zema e PL ainda não estão definidos. O partido pode engrossar a coalizão formal que dará apoio ao governo, mas também pode estar em um bloco parlamentar independente e, na prática, votar com o Palácio Tiradentes. Nos cálculos de interlocutores do governo, há a expectativa pela obtenção de simpatia de cerca de 50 dos 77 eleitos.
No início da semana, o Republicanos anunciou o embarque à base de Zema. O caminho é o mesmo de outras legendas, como PP, Patriota e Avante.
Os defensores do apoio do PL a Zema tratam a aliança como uma espécie de reconhecimento ao empenho do governador durante o segundo turno presidencial. O político do Novo se tornou coordenador, em Minas, da campanha de Jair Bolsonaro e tentou arregimentar votos por meio de prefeitos.
Presidência da Assembleia em pauta
Neste momento, dois nomes são tidos como candidatos à presidência da Assembleia: um deles é Tadeu Martins Leite (MDB), ligado ao grupo de Agostinho Patrus (PSD), que deixa o comando da Mesa Diretora no fim deste mês, para assumir assento no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG). O outro é Roberto Andrade (Patriota), líder do governo Zema no Legislativo e nome prioritário para o Executivo estadual.
Conforme soube a reportagem, parte dos deputados do PL é simpática à candidatura de Tadeuzinho - como o emedebista é chamado pelos colegas. Outra ala da legenda, minoritária, defende Andrade. A eleição da Assembleia está agendada para o dia 1° de fevereiro.
O atual vice-presidente da Casa, Antônio Carlos Arantes, que é do PL, chegou a despontar como candidato, mas não deve estar no páreo. Em determinado momento, ele foi tido por interlocutores como possível "nome natural" do grupo governista. Agora, segundo relatos, está fora das articulações.