"Vamos aguardar esses anos com o sapo barbudo e a putana da Janja e os quarenta ladrões juntos", escreveu o conselheiro em publicação em rede social em dezembro, que já foi apagada.
Janja pede que ele seja condenado a pagar valor não inferior a R$ 50 mil em danos morais, além de se retratar publicamente dos comentários e de publicar em suas redes sociais a íntegra da sentença. A ação foi protocolada na terça-feira (17/1), no Tribunal de Justiça de São Paulo.
A ação também aponta outro comentário feito por Evangelista nas redes no qual ele volta a criticar Janja: "Por acaso eu menti" e "Futura primeira-dama só se for sua seu esgoto, lixo. Laranja do sapo barbudo".
Janja
Na ação, Janja é representada por três advogadas mulheres: Valeska Zanin Martins, Maria de Lourdes Lopes e Júlia Marques.
Em nota, Valeska afirma que a socióloga foi vítima de um ataque machista e misógino. "Por isso esperamos que a Justiça condene o agressor a reparar os danos causados e a se retratar publicamente", diz a advogada.
"Além de ferir a honra e a imagem da autora como pessoa, feriu a sua imagem como mulher, ao tentar aviltar todos os fundamentais papéis que ela desempenha para a sociedade, a taxando, em outras palavras, como 'puta do presidente'", afirmam as advogadas no documento.
À reportagem, Evangelista afirmou que foi infeliz no comentário e pediu desculpas à primeira-dama pela "inverdade" que publicou nas redes.
"Fui infeliz nesse comentário, não procede o que penso, e peço desculpa pela inverdade que postei. Estava nervoso com certos comentários e os cantores que levaram para a posse do presidente", diz ele, em nota.
"Mais uma vez peço desculpas. Quanto ao processo, na verdade, tenho que responder pelas minhas atitudes."
Procurado, o Corinthians diz que não irá comentar o assunto.