"Não se tem notícia de qualquer providência de transposição do mundo do rascunho de papel para o da realidade fenomênica, ou seja, nunca extravasou o plano da cogitação", alegou a defesa, segundo informações da CNN Brasil.
O documento, que estava na casa de Torres, permitiria que o candidato derrotado nas eleições de 2022 Bolsonaro decretasse estado de defesa e interviesse na sede do Tribunal Superior Eleitoral, podendo alterar o resultado da eleição que deu vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ex-ministro da Justiça foi preso no último sábado (14/1) ao desembarcar em Brasília. Ele estava em viagem a Flórida, mesmo estado para onde Bolsonaro viajou antes de deixar o cargo de presidente.
Alexandre Torres, após deixar o cargo no governo federal, foi nomeado secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, cargo no qual permaneceu até 8 de janeiro, quando um grupo de bolsonaristas depredou o Palácio do Planalto, Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).