A bancada do Partido Liberal (PL) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) decidiu, nesta quinta-feira (19/1) que vai apoiar a candidatura de Tadeu Martins Leite (MDB) para a presidência do Parlamento. Embora os parlamentares do partido tenham acertado o embarque na base aliada ao governador Romeu Zema (Novo), o grupo optou por não caminhar com Roberto Andrade (Patriota), nome defendido pelo poder Executivo para o comando dos trabalhos legislativos.
O martelo foi batido após duas reuniões. A primeira conversa serviu para alinhar o apoio a Zema. No segundo encontro, os deputados definiram o aval à chapa de Tadeuzinho - como o emedebista é chamado pelos colegas. Um dos defensores da ideia de apoio a Tadeuzinho era Gustavo Santana, líder dos liberais na Assembleia.
Como mostrou mais cedo o Estado de Minas, o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, atuou para levar o partido à base aliada a Zema. Ele fez contatos com integrantes da legenda em Minas pedindo apoio ao político do Novo.
No início da semana, o Republicanos anunciou o embarque à base de Zema. O caminho é o mesmo de outras legendas, como PP, Patriota e Avante. O entorno do governo estadual tenta ampliar o leque de alianças no Parlamento e, assim, evitar a repetição dos reveses acumulados pelo Executivo na primeira parte da gestão do Novo.
Interlocutores ligados à atual administração estimam ter o apoio de cerca de 50 dos 77 eleitos para a próxima legislatura.
Os defensores do apoio do PL a Zema tratam a aliança como uma espécie de reconhecimento ao empenho do governador durante o segundo turno presidencial. O político do Novo se tornou coordenador, em Minas, da campanha de Jair Bolsonaro e tentou arregimentar votos por meio de prefeitos.
Quatro dos deputados do PL são ligados à segurança pública, setor que tem reivindicações históricas junto ao governo. Por isso, a tendência é que, em caso de debate sobre os direitos das categorias da área, parlamentares como Coronel Sandro e Sargento Rodrigues defendam as bandeiras da classe.
Se todos os integrantes da bancada liberal cumprirem a determinação coletiva, Tadeuzinho terá nove votos vindos do partido. O PL é o segunda maior agremiação da Assembleia, atrás apenas do PT, que elegeu 12 parlamentares. A tendência, aliás, é que os petistas também endossem a chapa do emedebista. Parlamentares de outras siglas à esquerda, como PCdoB, PV e Psol, devem seguir a mesma linha.
Primeiro-secretário da Assembleia, Tadeuzinho é ligado ao atual presidente da Casa, Agostinho Patrus (PSD). Ele deixa o cargo em 31 de janeiro, para assumir assento no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG). A eleição da Mesa Diretora está agendada para o dia seguinte, data da posse dos 77 deputados eleitos em outubro passado. Antes da reunião da bancada, a maior parte do PL já havia mostrado predileção pelo emedebista.
Do outro lado, Roberto Andrade, além de ser o líder do governo Zema no Parlamento, conta com o apoio de Igor Eto, secretário de Estado de Governo. Ele é um dos principais nomes do Palácio Tiradentes nas articulações junto ao Legislativo. Como apontou a reportagem em dezembro, embora Andrade seja querido pelos pares, há parlamentares que receiam o forte vínculo dele com o Executivo, o que poderia comprometer a independência dos Poderes.
O atual vice-presidente da Casa, Antônio Carlos Arantes, que é do PL, chegou a despontar como candidato, mas saiu do páreo. Em determinado momento, ele foi tido por interlocutores como possível "nome natural" do grupo governista. Agora, está fora das articulações para a presidência.
O martelo foi batido após duas reuniões. A primeira conversa serviu para alinhar o apoio a Zema. No segundo encontro, os deputados definiram o aval à chapa de Tadeuzinho - como o emedebista é chamado pelos colegas. Um dos defensores da ideia de apoio a Tadeuzinho era Gustavo Santana, líder dos liberais na Assembleia.
Como mostrou mais cedo o Estado de Minas, o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, atuou para levar o partido à base aliada a Zema. Ele fez contatos com integrantes da legenda em Minas pedindo apoio ao político do Novo.
No início da semana, o Republicanos anunciou o embarque à base de Zema. O caminho é o mesmo de outras legendas, como PP, Patriota e Avante. O entorno do governo estadual tenta ampliar o leque de alianças no Parlamento e, assim, evitar a repetição dos reveses acumulados pelo Executivo na primeira parte da gestão do Novo.
Interlocutores ligados à atual administração estimam ter o apoio de cerca de 50 dos 77 eleitos para a próxima legislatura.
Os defensores do apoio do PL a Zema tratam a aliança como uma espécie de reconhecimento ao empenho do governador durante o segundo turno presidencial. O político do Novo se tornou coordenador, em Minas, da campanha de Jair Bolsonaro e tentou arregimentar votos por meio de prefeitos.
Quatro dos deputados do PL são ligados à segurança pública, setor que tem reivindicações históricas junto ao governo. Por isso, a tendência é que, em caso de debate sobre os direitos das categorias da área, parlamentares como Coronel Sandro e Sargento Rodrigues defendam as bandeiras da classe.
Tadeu deve ter votos das duas maiores bancadas
Se todos os integrantes da bancada liberal cumprirem a determinação coletiva, Tadeuzinho terá nove votos vindos do partido. O PL é o segunda maior agremiação da Assembleia, atrás apenas do PT, que elegeu 12 parlamentares. A tendência, aliás, é que os petistas também endossem a chapa do emedebista. Parlamentares de outras siglas à esquerda, como PCdoB, PV e Psol, devem seguir a mesma linha.
Primeiro-secretário da Assembleia, Tadeuzinho é ligado ao atual presidente da Casa, Agostinho Patrus (PSD). Ele deixa o cargo em 31 de janeiro, para assumir assento no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG). A eleição da Mesa Diretora está agendada para o dia seguinte, data da posse dos 77 deputados eleitos em outubro passado. Antes da reunião da bancada, a maior parte do PL já havia mostrado predileção pelo emedebista.
Do outro lado, Roberto Andrade, além de ser o líder do governo Zema no Parlamento, conta com o apoio de Igor Eto, secretário de Estado de Governo. Ele é um dos principais nomes do Palácio Tiradentes nas articulações junto ao Legislativo. Como apontou a reportagem em dezembro, embora Andrade seja querido pelos pares, há parlamentares que receiam o forte vínculo dele com o Executivo, o que poderia comprometer a independência dos Poderes.
O atual vice-presidente da Casa, Antônio Carlos Arantes, que é do PL, chegou a despontar como candidato, mas saiu do páreo. Em determinado momento, ele foi tido por interlocutores como possível "nome natural" do grupo governista. Agora, está fora das articulações para a presidência.