“Então, ser militar é isso. É ser profissional. É respeitar a hierarquia e disciplina. É ser coeso. É ser íntegro. É ter espírito de corpo. É defender a pátria. É ser uma instituição de Estado. Apolítica, apartidária. Não interessa quem está no comando: a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito. Isso é ser militar. É não ter corrente”, disse Tomás.
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Deputada negra é confundida com servidora ao levar documentos para posseMinistério da Saúde declara emergência em saúde em território yanomamiSuspeito dos atos golpistas, servidor de Uberaba tem prisão decretadaIrmã reconhece homem flagrado destruindo relógio de Dom João VI no Planalto“Isso não significa que o cara não seja um cidadão. Que o cara não possa exercer o seu direito, ter a sua opinião. Ele pode ter, mas ele não pode manifestar. Ele pode ouvir muita coisa, muita gente falando que ele faça isso, faça aquilo, mas ele faz o que é correto. Mesmo que o correto seja impopular. Porque democracia pressupõe liberdade, garantias individuais, políticas públicas e, também, é o regime do povo, alternância do poder. É o voto”, disse.
O comandante afirmou, ainda, que a instituição e seus membros devem respeitar o resultado da urna "mesmo que a gente não goste".
“E quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É isso que se faz. Essa é a convicção que a gente tem que ter. Mesmo que a gente não goste. Nem sempre a gente gosta. Nem sempre é o que a gente queria. Não interessa. Esse é o papel de quem é instituição de Estado. Instituição que respeita os valores da pátria, como de Estado”, completou.
O Comando Militar do Sudeste, que abrange apenas o estado de São Paulo, é um dos oito que compõem o Exército Brasileiro e é integrado por 132 organizações militares.