O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso Nacional, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se reunir, ainda neste sábado (21/1), com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. A conversa vai tratar dos rumos do comando do Exército Brasileiro.
O general Júlio César de Arruda, que liderava as tropas desde dezembro, foi demitido. O substituto vai ser o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, comandante militar do Sudeste.
"O senhor ministro da Defesa reuniu nesta manhã com os comandantes militares. Ele aguarda a chegada, em Brasília, do senhor Presidente da República para que, a partir dos relatos, se tenha uma manifestação oficial do governo", afirmou Randolfe, no Twitter.
Lula passou parte do dia em Boa Vista (RR). Ele viajou à cidade a fim de verificar a crise humanitária vivida por indígenas Yanomamis, que enfrentam enfermidades como malária e desnutrição. Segundo a agenda oficial do Palácio do Planalto, o petista deve desembarcar na capital federal por volta das 17h30.
A exoneração de Arruda ocorre menos de duas semanas após o movimento golpista que tomou os prédios dos três Poderes da República, em Brasília.
O agora ex-comandante hegou a dizer ao Ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), que funcionários enviados pelo governo federal não prenderiam golpistas acampados em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. O caso, ocorrido no dia 8 de janeiro, data do movimento radical que invadiu prédios dos três Poderes, foi revelado pelo jornal "The Washington Post".
Paiva, por sua vez, fez, nesta semana, um discurso a favor do resultado das urnas eleitorais. A fala aconteceu em meio a pedidos inconstitucionais de extremistas por uma intervenção militar a fim de interromper o governo Lula.
"Quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É isso que se faz. Essa é a convicção que a gente tem que ter. Mesmo que a gente não goste. Nem sempre a gente gosta. Nem sempre é o que a gente queria. Não interessa. Esse é o papel de quem é instituição de Estado. Instituição que respeita os valores da pátria, como de Estado", pregou, durante cerimônia militar em São Paulo (SP).
O general Júlio César de Arruda, que liderava as tropas desde dezembro, foi demitido. O substituto vai ser o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, comandante militar do Sudeste.
"O senhor ministro da Defesa reuniu nesta manhã com os comandantes militares. Ele aguarda a chegada, em Brasília, do senhor Presidente da República para que, a partir dos relatos, se tenha uma manifestação oficial do governo", afirmou Randolfe, no Twitter.
Atenção! O Sr. ministro da Defesa reuniu nesta manhã com os comandantes militares. Ele aguarda a chegada, em Brasília, do Sr. presidente da República para que, a partir dos relatos, se tenha uma manifestação oficial do governo.https://t.co/0OmjS2qSEj
%u2014 Randolfe Rodrigues (@randolfeap) January 21, 2023
Lula passou parte do dia em Boa Vista (RR). Ele viajou à cidade a fim de verificar a crise humanitária vivida por indígenas Yanomamis, que enfrentam enfermidades como malária e desnutrição. Segundo a agenda oficial do Palácio do Planalto, o petista deve desembarcar na capital federal por volta das 17h30.
A exoneração de Arruda ocorre menos de duas semanas após o movimento golpista que tomou os prédios dos três Poderes da República, em Brasília.
O agora ex-comandante hegou a dizer ao Ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), que funcionários enviados pelo governo federal não prenderiam golpistas acampados em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. O caso, ocorrido no dia 8 de janeiro, data do movimento radical que invadiu prédios dos três Poderes, foi revelado pelo jornal "The Washington Post".
General Paiva fez discurso pró-democracia
Paiva, por sua vez, fez, nesta semana, um discurso a favor do resultado das urnas eleitorais. A fala aconteceu em meio a pedidos inconstitucionais de extremistas por uma intervenção militar a fim de interromper o governo Lula.
"Quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É isso que se faz. Essa é a convicção que a gente tem que ter. Mesmo que a gente não goste. Nem sempre a gente gosta. Nem sempre é o que a gente queria. Não interessa. Esse é o papel de quem é instituição de Estado. Instituição que respeita os valores da pátria, como de Estado", pregou, durante cerimônia militar em São Paulo (SP).