“Estou pedindo desculpas para o povo argentino por todas as grosserias do último presidente brasileiro [Jair Bolsonaro] – que eu trato como genocida por conta da falta de cuidado na pandemia – e por todas as ofensas que ele fez contra Fernández”, disse.
Em conversa com a imprensa, o brasileiro disse ainda que está de volta “para fazer bons acordos com a Argentina” e que pretende retomar a boa relação que os dois países tinham durante seus governos anteriores. "A relação do Brasil com a Argentina será a melhor entre todos os países da América do Sul”, disse.
“Hoje é a retomada de uma relação que nunca deveria ter sido cortada. A minha presença é para dizer ao meu amigo Alberto Fernández que nós vamos reconstruir aquela relação de paz, aquela relação produtiva e avançada de dois países que nasceram para crescer, se desenvolver e gerar melhores condições de vida a seu povo”, afirmou.
Lula também agradeceu pessoalmente a amizade de Alberto Fernández e o gesto do presidente argentino quando foi ao Brasil visitá-lo enquanto estava detido na Polícia Federal (PF).
O presidente argentino também discursou na cerimônia. Ele elogiou o amigo petista, citando iniciativas de combate à fome implementadas nos dois primeiros mandatos dele.