A Procuradoria-Geral da República (PRG) denunciou, nesta segunda-feira (23/1), 54 membros do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, pelos ataques golpistas de 8 de janeiro. De acordo com a denúncia, o local funcionava como uma espécie de vila.
No acampamento bolsonarista havia um local para refeições, feira, transporte, atendimento médico, sala para teatro de fantoches, massoterapia, carregamento de aparelhos e até assistência religiosa.
Leia Mais
Roberto Andrade e PSD discutem chapa conjunta para a presidência da ALMGLula: Bolsonaro conseguiu a maioria das forças militares e policiais Lula afirma que Brasil deve ajudar a financiar gasoduto na ArgentinaBolsonarista que destruiu relógio raro no Palácio do Planalto é preso em MGPartido Verde reconduz José Luiz Penna à presidência da siglaCartão corporativo de Bolsonaro pagou também hospedagem de Carlos Justiça ordena que YouTube preserve mais de 2.000 vídeos da Jovem PanA denúncia ainda reproduz imagens e mensagens apontadas pelos investigadores como elementos de prova da existência de uma situação de estabilidade e permanência da associação formada por centenas de pessoas que acamparam em frente à unidade do Exército.
Com a denúncia de hoje, no total, 98 pessoas já foram denunciadas ao STF.
Essa é a terceira denúncia apresentada pela PGR.
A primeira mirou os 39 detidos no Senado, e a segunda, cinco que foram presos por envolvimento em ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Os denunciados podem responder por incitação ao crime equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais e associação criminosa.