Candidato à presidência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o deputado estadual Tadeu Martins Leite (MDB) conseguiu, nesta terça-feira (24/1), os votos de 20 colegas. Isso porque o bloco de oposição ao governador Romeu Zema (Novo), liderado pelo PT, acertou apoio unânime à chapa de Tadeuzinho - como o emedebista é chamado pelos colegas. Além dos 12 parlamentares petistas, a coalizão antagônica a Zema tem, ainda, representantes de PCdoB, PV, Psol e Rede Sustentabilidade.
Como mostrou o Estado de Minas em dezembro e ontem, forças do PT já defendiam o apoio a Tadeuzinho. Ele deve concorrer com um candidato apoiado por deputados governistas. A primeira opção era Roberto Andrade (Patriota), mas ele deve desistir do páreo e abrir espaço a uma candidatura liderada pelo PSD. Duarte Bechir é cotado para liderar a chapa.
Parte dos deputados teme que uma candidatura apoiada abertamente pelo poder Executivo comprometa a independência da Assembleia. Líder do governo Zema, Andrade, por exemplo, tinha a simpatia de Igor Eto, secretário de Estado de Governo. A avaliação vai ao encontro do que disse Ulysses Gomes (PT), líder da Minoria no Parlamento.
"O Poder Legislativo precisa de ter a sua frente alguém comprometido com o nosso estado e com a fiscalização das ações do Executivo. Estamos muito confiantes de que este é o melhor projeto para o Parlamento Mineiro", afirmou, ao explicar o apoio dado pelo grupo e esquerda a Tadeuzinho. "Um Legislativo forte, com autonomia e capaz de cuidar do povo mineiro como ele merece. É o que defendemos e queremos para Minas Gerais", completou Ulysses.
Uma fonte da Assembleia ouvida pelo EM calcula que Tadeuzinho tem, neste momento, os votos de 45 dos 76 parlamentares aptos a votar em 1° de fevereiro. Do outro lado, pessoas próximas a Andrade acreditam que ele tem perto de 40 votos - enquanto o rival do MDB possuiria número superior a 30.
Atualmente, Tadeuzinho é o 1° secretário da Assembleia. Na função, ele é responsável por questões ligadas ao funcionamento dos prédios do Parlamento.
A justificativa de autonomia do Legislativo, usada pelo PT, também baseia a escolha dos setores do PL que optaram por Tadeuzinho.
Apesar do apoio a uma chapa que deve disputar contra um candidato apoiado por Zema, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro definiu que, independentemente do desfecho da eleição da ALMG, vai compor a base aliada ao governador. Além do alinhamento existente em algumas pautas, a decisão é fruto de um pedido do presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, simpatizante de Zema.
Atual vice-presidente da Assembleia, Antônio Carlos Arantes, que é do PL, ensaiou uma candidatura ao comando da Casa. A ideia era, inclusive, conseguir o apoio de Zema - que, à época, optou por Andrade.
Como mostrou o Estado de Minas em dezembro e ontem, forças do PT já defendiam o apoio a Tadeuzinho. Ele deve concorrer com um candidato apoiado por deputados governistas. A primeira opção era Roberto Andrade (Patriota), mas ele deve desistir do páreo e abrir espaço a uma candidatura liderada pelo PSD. Duarte Bechir é cotado para liderar a chapa.
Parte dos deputados teme que uma candidatura apoiada abertamente pelo poder Executivo comprometa a independência da Assembleia. Líder do governo Zema, Andrade, por exemplo, tinha a simpatia de Igor Eto, secretário de Estado de Governo. A avaliação vai ao encontro do que disse Ulysses Gomes (PT), líder da Minoria no Parlamento.
"O Poder Legislativo precisa de ter a sua frente alguém comprometido com o nosso estado e com a fiscalização das ações do Executivo. Estamos muito confiantes de que este é o melhor projeto para o Parlamento Mineiro", afirmou, ao explicar o apoio dado pelo grupo e esquerda a Tadeuzinho. "Um Legislativo forte, com autonomia e capaz de cuidar do povo mineiro como ele merece. É o que defendemos e queremos para Minas Gerais", completou Ulysses.
Mesmo com chapa, PSD deve dar votos a Tadeuzinho
O PSD, que cogita a possibilidade de liderar uma chapa, tem nove deputados. Apesar disso, interlocutores acreditam que, se a candidatura de Bechir sair do papel, nem todos os pessedistas votarão no correligionário. Assim, a avaliação é que Tadeuzinho pode contar com o apoio de ao menos dois deputados do PSD.Uma fonte da Assembleia ouvida pelo EM calcula que Tadeuzinho tem, neste momento, os votos de 45 dos 76 parlamentares aptos a votar em 1° de fevereiro. Do outro lado, pessoas próximas a Andrade acreditam que ele tem perto de 40 votos - enquanto o rival do MDB possuiria número superior a 30.
Atualmente, Tadeuzinho é o 1° secretário da Assembleia. Na função, ele é responsável por questões ligadas ao funcionamento dos prédios do Parlamento.
PL também caminha com o MDB
Na semana passada, o PL também acertou apoio a Tadeuzinho. Embora não haja unanimidade, como no caso dos partidos à esquerda, a maioria dos liberais demonstrou intenção de votar no emedebista. Há exceções, como Coronel Henrique.A justificativa de autonomia do Legislativo, usada pelo PT, também baseia a escolha dos setores do PL que optaram por Tadeuzinho.
Apesar do apoio a uma chapa que deve disputar contra um candidato apoiado por Zema, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro definiu que, independentemente do desfecho da eleição da ALMG, vai compor a base aliada ao governador. Além do alinhamento existente em algumas pautas, a decisão é fruto de um pedido do presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, simpatizante de Zema.
Atual vice-presidente da Assembleia, Antônio Carlos Arantes, que é do PL, ensaiou uma candidatura ao comando da Casa. A ideia era, inclusive, conseguir o apoio de Zema - que, à época, optou por Andrade.