O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a dizer que o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi um "golpe", apesar de o afastamento da petista ter sido aprovado no Congresso Nacional, votado por senadores e deputados federais, além de comandado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), assim como determinado pela Constituição Federal.
Na ocasião, o processo foi aprovado na Câmara dos Deputados por 367 a favor, contra 137. No Senado, 61 parlamentares também votaram a favor do afastamento da ex-presidente. Apenas 20 senadores votaram contra.
Dentre os parlamentares que votaram a favor do impeachment da Dilma estão alguns ministros do presidente Lula.
Do Senado, apenas a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, integra o atual governo. Ela foi uma das parlamentares que votou a favor do afastamento de Dilma.
Já na Câmara dos Deputados, Juscelino Filho, agora ministro das Comunicações, e André de Paula, ministro da Pesca e Aquicultura, votaram a favor do impeachment.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o secretário de Comunicação Social, Paulo Pimenta, e a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovações, Luciana Santos, votaram contra o afastamento de Dilma.