A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou, nesta quinta-feira (26/1), ao Supremo Tribunal Federal (STF), a deputada Carla Zambelli (PL-SP) por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.
A denúncia se refere ao caso em que Zambelli, na véspera do segundo turno das eleições, em 29 de outubro, discutiu com um apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o perseguiu com arma em punho.
A briga foi filmada e viralizou nas redes sociais. Na época, Zambelli teve que se justificar e acabou sendo preconceituosa e usando termos racistas para provar inocência.
Por causa do episódio, endereços da deputada foram alvos de busca e apreensão e armas foram apreendidas pela Polícia Federal neste ano, em uma ação autorizada pelo ministro Gilmar Mendes.
A denúncia representa uma acusação formal do Ministério Público contra a deputada na Justiça.
Caso a denúncia seja acatada pelo Supremo, Zambelli vai se tornar ré e terá de responder a uma ação penal.
Durante o procedimento, poderá apresentar defesa e o processo vai passar por coleta de provas, antes do julgamento final.