A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta sexta-feira (27/1), em Minas Gerais, duas pessoas suspeitas de participarem dos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. Eduardo Antunes Barcelos e Marcelo Eberle Motta foram detidos na terceira fase da Operação Lesa Pátria.
duas prisões foram em Cataguases, onde foi cumprido mandado de prisão preventiva, e Juiz de Fora, onde a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão. Já em Argirita, também na Zona da Mata, outros dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
Um terceiro suspeito, identificado como Fernando Junqueira, segundo site G1, teria sido alvo de busca e apreensão, em Leopoldina. Os agentes cumpriram o mandado na casa dele.
Segundo a corporação, as Um terceiro suspeito, identificado como Fernando Junqueira, segundo site G1, teria sido alvo de busca e apreensão, em Leopoldina. Os agentes cumpriram o mandado na casa dele.
O G1 também divulgou o perfil de Eduardo Antunes Barcelos e Marcelo Eberle Motta. Barcelos é advogado e trabalha como coordenador na assessoria jurídica da Santa Casa de Misericórdia de Cataguases.
Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, ele mostra os bolsonaristas radicais subindo a rampa do Congresso Nacional. O prédio, ocupado pelos deputados e senadores, foi completamente destruído pelos invasores.
Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, ele mostra os bolsonaristas radicais subindo a rampa do Congresso Nacional. O prédio, ocupado pelos deputados e senadores, foi completamente destruído pelos invasores.
“Invadimos. Olha o povo subindo a rampa, gás lacrimogêneo, bomba, e o povo reintegrando posse. Abaixo o comunismo. É isso aí gente, invasão. Invadimos. Loucura, loucura, loucura, olha aí. Povo guerreiro”, disse o bolsonarista radical no vídeo.
Marcelo Eberle Motta é coordenador do movimento “Direita vive!”. Ele também compartilhou nas redes sociais vídeos do ato em Brasília, dia 8 de janeiro.
Operação Lesa Pátria
Ao todo, 11 mandados de prisão preventiva e 27 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal.
Os participantes dos atos de 8 de janeiro são suspeitos de terem cometido os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.