“Eu falo que o Brasil precisa voltar à normalidade. Vou trabalhar e conversar muito para que o poder judiciário faça o papel do poder judiciário, que o Congresso Nacional faça o papal do Congresso Nacional”, iniciou o presidente. Segundo ele, é preciso cumprir “a regra do jogo” e parar de judicializar política.
“Nós temos culpa de tanta judicialização. A gente perde alguma coisa no Congresso Nacional, ao invés de aceitar a regra do jogo democrático de que a maioria vence e a minoria cumpre o que foi aprovado, recorremos a outra instância para ver se conseguimos ganhar”, apontou.
Lula continuou: “É preciso parar com esse método de se fazer política porque o poder judiciário adentra ao poder legislativo e fica legislando no lugar do próprio Congresso Nacional".
O presidente também reforçou o seu papel e o dos governadores e prefeitos. “E que o poder Executivo cumpra com o que tem que cumprir, que é o de executar o orçamento aprovado no Congresso Nacional e fazer com que o programa definido na campanha política, que será apresentado ao Congresso dia 1°, seja cumprido. É isso que vai acontecer, a palavra chave é essa: o Brasil precisa voltar à normalidade”, afirmou.
Relação com governadores
O presidente também destacou que quer uma boa relação com todos os governadores, independentemente de partido. "Em cada estado que eu for, vou visitar o gabinete do governador, a não ser que ele não queira. Se não quiser não posso fazer nada, não vou fazer igual os terroristas e invadir o gabinete do governador", brincou.
"Mas eu não quero chegar no estado e ter o governador como inimigo porque pertence a outro partido político, ou votou no fulano e beltrano. Isso não haverá na minha cabeça e já dei prova disso nos outro oito anos que governei este país", ressaltou.
O petista concluiu: "Quero assumir esse compromisso com os governadores de que este país voltará à normalidade. Meu gabinete e dos ministros estarão abertos a todos os governadores e prefeitos."