“Vocês sabem quanto eu gastei ou saquei do meu cartão particular durante quatro anos? Alguém tem ideia? Zero. Estou com os extratos aqui. Nunca paguei um picolé. Eu podia sacar até R$ 17 mil por mês, daria 3 mil dólares, para despesas sem prestação de contas. Nunca gastei um centavo, nunca saquei um centavo. Então não tem o que acusar. Agora, cartão corporativo, o Lula, fazendo as conversões, gastou o dobro do que eu gastei”, disse o ex-titular do Planalto.
O vídeo que contém as falas do ex-presidente foi gravado na semana passada, quando os escândalos dos gatos com o cartão corporativo estouraram na mídia. Porém, ele só veio viralizar neste domingo (29/1).
As notas fiscais obtidas e reveladas pelo jornal Metrópoles, porém, desmontam a teoria propagada pelo ex-capitão.
Pelos documentos, é possível ver que Bolsonaro gastou 8,6 mil reais apenas na compra de sorvetes, destes, 1 mil reais foram desembolsados em um único dia.
As notas citadas, vale ainda mencionar, representam apenas 20% dos gastos do mandato de Bolsonaro. Há ainda 80% de documentos a serem digitalizados.
Outros itens mostram uma rotina luxuosa, bem diferente da que Bolsonaro insiste em dizer que mantinha no Planalto e no Alvorada.
Entre as notas, é comum encontrar gastos significativos com picanha, filé mignon, camarão e outros itens.