O ministério dos Direitos Humanos e Cidadania postou, neste domingo (29/1), uma nota de pesar pelo falecimento da antropóloga Adriana Dias, uma das maiores referências em pesquisa sobre o neonazismo no Brasil, que morreu, neste domingo (29/). A pesquisadora lutava contra um câncer.
No texto, o ministro Silvio Almeida expressa sua homenagem em agradecimento "a essa grande mulher, e enviamos nossos sentimentos à família."
Adriana também publicou diversos trabalhos com contribuições valiosas sobre a organização da extrema-direita no Brasil. Em uma das suas contribuições mais recentes, ela descobriu uma carta de Jair Bolsonaro publicada em sites neonazistas.
Adriana era cientista social e militante dos direitos das pessoas com deficiência. Ela também colaborou, nos últimos meses, com o grupo de transição de direitos humanos do novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Adriana também publicou diversos trabalhos com contribuições valiosas sobre a organização da extrema-direita no Brasil. Em uma das suas contribuições mais recentes, ela descobriu uma carta de Jair Bolsonaro publicada em sites neonazistas.
Confira a nota de pesar
Com pesar, recebemos neste domingo (29) a notícia do falecimento da nossa companheira Adriana Dias. Colaboradora do grupo de transição do governo Lula, Adriana foi figura importante na composição da nova gestão.
Cientista, pesquisadora e doutora em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Adriana foi uma mulher com deficiência de referência para nós e nos estudos sobre neonazismo. Aguerrida ativista pelos direitos humanos, colaborou na efetiva denúncia de ações nazistas no Brasil. Feminista por ideologia, Adriana integrou a Frente Nacional de Mulheres com Deficiência. Foi também coordenadora da Associação Vida e Justiça de Apoio às Vítimas da Covid-19.
Expressamos aqui nossa homenagem em agradecimento a essa grande mulher, e enviamos nossos sentimentos à família.
SILVIO ALMEIDA
MINISTRO DE ESTADO DOS DIREITOS HUMANOS E DA CIDADANIA