O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) articula a formação de dois blocos no Senado, com cerca de 50 dos 81 senadores. Um dos blocos reuniria PT, PSD e PSB --com 28 senadores-- e o outro, MDB, União Brasil e PDT --com 22.
Segundo o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), as conversas ainda estão em andamento.
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O ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) deve continuar na presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) --por onde passam todas as matérias em discussão. Já o PSD quer se manter na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos).
A CRE (Comissão de Relações Exteriores) pode ficar com outro ex-presidente do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL). Reservadamente, petistas afirmam que a bancada quer a CRE, a CAE e a CAS (Comissão de Assuntos Sociais).
Parte da bancada do PT também reivindica a vice-presidência do Senado para Humberto Costa (PT-PE). Pacheco quer manter no cargo o emedebista Veneziano Vital do Rêgo (PB). Caberia ao PT a indicação da primeira secretaria da mesa diretora, com Rogério Carvalho (PT-SE).
Na chegada ao jantar promovido pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, Marinho afirmou que teria condições de vencer Pacheco se a eleição fosse hoje. O candidato disse que tem boa relação com mais de 30 senadores com quem conviveu quando era deputado federal e ministro.